O diretor Peter Jackson, de O Senhor dos Anéis, foi pressionado pela Warner Bros. a matar um dos Hobbits
Os personagens Frodo (Elijah Wood), Sam (Sean Astin), Merry (Dominic Monaghan) e Pippin (Billy Boyd) quase não sobreviveram ao final da trilogia d’O Senhor dos Anéis, pois o diretor Peter Jackson sofreu muita pressão do estúdio para matar um dos quatro hobbits.
Em entrevista ao IGN, os atores Dominic Monaghan e Billy Boyd revelaram como a Warner Bros. pressionava Jackson frequentemente para matar um hobbit do quarteto, mas o diretor sempre se recusava.
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Para defender a ideia de manter Frodo, Sam, Merry e Pippin vivos, Jackson tentou convencer o estúdio sobre a importância de se manter fiel aos livros de J. R. R. Tolkien, já que, na história original, os personagens sobrevivem. E, no final das contas, funcionou, pois nenhum hobbit do querido quarteto morreu.
“Ainda bem que isso não aconteceu, porque teria sido eu,” disse Monaghan, quem interpretou Merry. "Não tinha como eles matarem Frodo ou Sam. E eles não matariam Pippin por causa da sua história com Gandalf. Então definitivamente teria sido eu.”
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“Acho que Peter [Jackson] disse: ‘Esta é uma obra incrível, e precisamos nos ater ao texto original.’ Então, ele manteve a sua posição. E eu fico muito feliz que isso não aconteceu,” acrescentou o ator.
Trilogia mais premiada da história do cinema, O Senhor dos Anéis venceu 17 estatuetas do Oscar e foi indicada 30 vezes no total. A saga arrecadou quase US$3 bilhões, criou um universo e linguagem próprios e foi baseada na obra homônima de J. R. R. Tolkien.
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