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Filmes de super-herói saturaram? James Gunn responde

James Gunn dirigiu os três filmes de Guardiões da Galáxia e é o novo chefão da DC nos cinemas, séries e animações

Redação Publicado em 05/04/2023, às 10h04

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James Gunn (Foto: Kevin Winter/Getty Images)
James Gunn (Foto: Kevin Winter/Getty Images)

Com as diversas críticas que filmes e séries do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) receberam nos últimos anos, além do fracasso de bilheteria de Adão Negro (2022), Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (2023) e Shazam! Fúria dos Deuses (2023), surgiu a discussão de que o gênero de super-heróis está saturado.

Durante entrevista à Rolling Stone EUA, James Gunn, diretor dos filmes de Guardiões da Galáxia, O Esquadrão Suicida (2021) e Pacificador, foi honesto sobre essa discussão - e opinou como ela realmente existe. Vale lembrar como o cineasta comanda, ao lado de Peter Safran, o Universo DC (DCU) nos cinemas, séries e animações.

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"Acho que existe algo como fadiga de super-herói. Acho que não tem nada a ver com super-heróis. Tem a ver com o tipo de histórias que vão sendo contadas, e se você perder o olho na bola, que é o personagem," afirmou Gunn. "Nós amamos Super-Homem. Nós amamos Batman. Nós amamos Homem de Ferro."

"Porque eles são esses personagens incríveis que temos em nossos corações. E se se tornar apenas um monte de bobagens na tela, fica muito chato," continuou o diretor e roteirista. "Mas fico cansado da maioria dos filmes de espetáculo, da rotina de não ter uma história emocionalmente fundamentada."

Não tem nada a ver com o fato de serem filmes de super-heróis ou não.

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"Se você não tem uma história na base, apenas assistindo tudo se chocando, não importa o quão inteligentes sejam esses momentos contundentes, não importa o quão inteligentes sejam os designs e os efeitos visuais, isso se torna cansativo, e acho que é isso muito, muito real," finalizou James Gunn.