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Cinema / Política

George Santos afirma que cinebiografia da HBO 'nunca vai acontecer' e que a 'geração Z ama Trump'

George Santos foi o primeiro brasileiro a ser eleito deputado nos Estados Unidos e o sexto membro da Câmara a ser expulso

Redação Publicado em 18/12/2023, às 18h43

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George Santos (Foto: Drew Angerer/Getty Images)
George Santos (Foto: Drew Angerer/Getty Images)

Após o lançamento de The Fabulist: The Lying, Hustling, Grifting, Stealing, and Very American Legend of George Santos, de Mark Chiusano, a HBO adquiriu os direitos do livro para produzir uma cinebiografia, com toques de comédia, sobre George Santos

Santos foi o primeiro brasileiro a ser eleito deputado nos Estados Unidos, mas a ascensão foi rapidamente seguida pela queda. O republicano, ex-drag queen, foi também o sexto membro da Câmara a ser expulso. Ele é alvo de uma série de acusações: de fraude financeira e lavagem de dinheiro a uso de dinheiro para campanha com OnlyFans, roupas de designers e botox.

Durante o programa de Ziwe, um talk show satírico, Santos garantiu que tudo o que tem foi pago com o próprio dinheiro: "Eu sempre trabalhei, Ziwe, então, sim, meu próprio dinheiro. Assim como tudo que eu tenho".

O político também é acusado de mentir ao Congresso e colocar informações falsas no currículo, como a escola e a faculdade frequentadas.

Ele alfinetou colegas de profissão, citando Kevin McCarthy, Lindsay Graham, Bob “Gold Bar” Menendez e Dan Goldman: "São todos fraudes. Se você colocasse todos eles sob o mesmo escrutínio que eu estava, você desocuparia todo o maldito prédio".

Perguntado sobre o ator que gostaria de ver interpretando ele, Santos foi incisivo ao dizer que "esse filme nunca vai acontecer" e que o livro não tem sua "perspectiva ou de qualquer pessoa próxima" a ele: "É ficção para car*lho".

O ex-deputado declarou ainda que "a geração Z ama o [Donald] Trump, ele é um ícone" e que não participaria de Dancing With the Stars. Além disso, Santos não descartou uma nova corrida eleitoral e sugeriu que pode sair do partido republicano e tornar-se independente: "O país precisa de mais pensadores independentes". Ele negou ser um “político”, e se autodenominou um “servidor público eleito por 11 meses, orgulhoso disso, que nunca cedeu ao establishment da política”.