Irmãos Menendez revelam medo de serem mortos pelos pais em novo documentário
O Caso dos Irmãos Menendez traz novos detalhes sobre o caso de Lyle e Erik Menendez, que mataram os próprios pais na década de 1980
Henrique Nascimento (@hc_nascimento)
Publicado em 11/10/2024, às 17h00
O Caso dos Irmãos Menendez, novo documentário da Netflix, traz novos detalhes sobre o crime cometido por Lyle e Erik Menendez. Na novidade, os irmãos revelam que decidiram matar os pais por acreditarem que, caso não fizessem isso, eles é que seriam mortos.
Em uma das sequências mais impactantes da produção, Lyle e Erik detalham os abusos sexuais cometidos pelo pai deles, José Menendez. Segundo Lyle, ele foi abusado pelo pai dos seis aos oito anos. Com Erik, a situação foi mais longa, estendendo-se dos seis aos 18 anos, quando os irmãos decidiram resolver a situação.
Na época, Erik estava cogitando tirar a própria vida por não aguentar mais os abusos do pai. Ele até considerou que, ao ir para a faculdade, a situação melhoraria, mas José insistiu para que ele não mudasse de cidade e continuasse em Beverly Hills, morando em casa e estudando em uma instituição local.
"A crença de que eu iria pra faculdade pra fugir do que rolava com meu pai era a coisa mais importante da minha vida. Norteou todas as minhas atitudes. Então, quando isso foi tirado de mim, (...) foi o momento mais devastador da minha vida até ali. Lembro de perambular feito um zumbi, sem saber o que pensar, até que eu fui e desabafei com o Lyle. Era a última esperança que eu tinha", conta Erik.
Após o desabafo, Lyle chegou a confrontar o pai: "Meu pai estava no escritório. Estava com um cigarro aceso. Eu falei que ele era um doente do caralho, que sabia do que estava acontecendo entre ele e Erik, e que nunca mais ele ia encostar no meu irmão de novo. Falei que iria à polícia e que contaria pra família", relembra.
Eles teriam entrado em uma discussão acalorada, que acabou revelando que Kitty Menendez, mãe de Lyle e Erik, sempre soube dos abusos, mas nunca fez nada. "Em parte, o fatídico fim de semana ocorreu porque eu fui ingênuo e achei que, de algum jeito, podia proteger o Erik sem consequências. Que podia enfrentar meu pai, que minha mãe pela primeira vez na vida reagiria como uma mãe. Expectativas totalmente irracionais", continua Lyle.
Após a discussão, Lyle passou a acreditar que os pais poderiam matá-los, o que os levou a pensar no crime como uma forma de evitar um destino trágico: "Acho que fui eu que falei que nós não íamos ficar esperando a morte. Tínhamos que encontrar formas de nos defender", afirma. Os irmãos, então, decidiram comprar armas e, no mesmo dia, mataram o pais.
"Meu pai saiu e foi pra sala de TV. Achei que iam por em prática o plano de matar a gente. Eu corri lá pra cima pra avisar meu irmão que estava prestes a acontecer", detalha Lyle. "Nós tínhamos a munição e fomos carregando o mais rápido possível. Abrimos a porta com tudo e eu comecei a atirar."
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