O ator respondia por homicídio culposo pela morte da diretora de fotografia de 'Rust', Halyna Hutchins
Halyna Hutchins foi morta no set de filmagens de Rust após a arma usada por Alec Baldwin ser disparada em sua direção. Três anos depois da tragédia, o julgamento que investigava um homicídio culposo foi anulado, e o ator deixou o tribunal celebrando a liberdade nesta sexta-feira, 12.
"O Estado é altamente culpado pela falha em fornecer evidências à defesa", declarou a juíza Mary Marlowe Sommer ao anular o caso (via Variety).
A defesa acusou a promotoria de esconder provas, como e-mails e vídeos, diversas vezes. Os advogados de Baldwin não se queixaram, porém, quando um policial aposentado deixou balas conectadas ao caso no tribunal sem os avisar.
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Tudo mudou para o ator quando a promotoria trouxe sua quarta testemunha, a técnica forense Marissa Poppell para um depoimento. Ela admitiu saber que as balas foram depositadas no tribunal, mas argumentou que não era sua responsabilidade avisar a defesa sobre as provas. Alex Spiro, advogado de Baldwin, então, disse: "Você as enterrou", a acusando de esconder evidências.
A promotoria afirmou que as balas não correspondiam às investigadas, mas a juíza fez questão de analisar o estojo. Sommer constatou que, na verdade, três das balas contidas no recipiente eram equivalentes à que atingiu Hutchins. Ela anulou o julgamento sob a justificativa de que o Estado comprometeu a integridade do sistema judicial ao omitir evidências da defesa.