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Lynda Carter responde comentários transfóbicos de J. K. Rowling: 'Não precisa ser trans para entender'

Atriz de Mulher-Maravilha na série clássica, Lynda Carter criticou comentários transfóbicos de J. K. Rowling

Redação Publicado em 15/12/2021, às 12h41 - Atualizado em 17/12/2021, às 09h40

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Montagem de J.K. Rowling (Foto: John Phillips / Getty Images) e Linda Carter (Foto: Michael Loccisano/Getty Images)
Montagem de J.K. Rowling (Foto: John Phillips / Getty Images) e Linda Carter (Foto: Michael Loccisano/Getty Images)

Autora de Harry Potter, J. K. Rowling voltou ao centro de controvérsias após voltar a fazer comentários transfóbicos nas redes sociais no domingo, 12 de dezembro. Diante das declarações, a atriz Lynda Carter, conhecida por interpretar Mulher-Maravilha, criticou a escritora.

Rowling usou as redes sociais para criticar uma reportagem do The Times que relata que a polícia começará a registrar estupros cometidos por criminosos com genitais masculinos como "femininos", se esse for o gênero com o qual se identificam — e Lynda Carter rebateu.

+++LEIA MAIS: J.K. Rowling é criticada após novos comentários transfóbicos nas redes sociais; entenda

Conforme noticiou o site Legião dos Heróis, apesar de não citar diretamente a autora, a atriz de Mulher-Maravilha na série clássica da heroína usou o Twitter para defender o respeito à comunidade trans e mostrar indignação pelos comentários:

“Você não precisa ser trans para entender a importância de respeitar pessoas Trans e apoiar suas identidades. A vida é simplesmente curta demais. Não consigo imaginar como usar sua fama e recursos para diminuir alguém faria sentido,” afirmou Lynda Carter.

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Transfobia de J. K. Rowling

Apesar de ser autora de uma das sagas mais famosas do mundo, J. K. Rowling sofre boicotes desde 2020, quando usou as redes sociais para fazer comentários transfóbicos. No dia 6 de junho de 2020, a escritora criticou o artigo 'Criando um mundo pós-Covid-19 mais igualitário para pessoas que menstruam' e escreveu que “costumava existir uma palavra para [descrever] essas pessoas”.

Na época, a escritora afirmou que vê diferenças entre mulheres cis, as quais se identificam com o sexo biológico, e mulheres trans, que se identificam com o sexo oposto ao de nascimento: “Se o sexo não é real, não existe atração pelo mesmo sexo. Se o sexo não é real, a realidade vivida pelas mulheres ao redor do mundo é apagada. Eu conheço e amo as pessoas trans, mas apagar o conceito do sexo impede a capacidade de muitos discutirem significantemente a vida deles, Não é ódio falar a verdade.”