Documentário sobre David Bowie, Moonage Daydream, chega aos cinemas brasileiros nesta quinta, 15
Seguindo a onde de cinebiografias lançadas nos últimos anos, David Bowie recebeu seu próprio filme em 2022. A história do Camaleão do Rock será contada em Moonage Daydream, que estreia nesta semana nos cinemas brasileiros. Mas não se engane, não se trata de uma produção do mesmo gênero de Bohemian Rhapsody (2018).
O longa-metragem, diferente do filme do Queen e Rocketman (2019), não dramatiza a vida do artista, com atores e encenações. Está mais próximo de um documentário, embora não seja esta a definição dada pelo diretor, Brett Morgen.
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Com filmagens inéditas de performances, momentos íntimos, clipes e bastidores, o cineasta propõe uma "experiência imersiva" por meio de "imagens sublimes e caleidoscópicas, arquivo pessoal e apresentações invisíveis" ancoradas pela música e palavras do dono de "Starman."
Diferente do infame Stardust (2020), cinebiografia controversa de Bowie, Moonage Daydream contou com apoio do espólio do artista - o que rendeu acesso a conteúdos não revelados até então.
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Para Morgen, a direção do filme representa algo ainda mais importante, pois é o primeiro projeto após coma enfrentado - que começou coincidentemente um ano após a morte do Camaleão.
"Os cinemas têm o melhor som do mundo, então eu queria criar um filme que reproduzisse a experiência de arena, e que não fosse só uma coisa biográfica. Tipo, todo mundo sabe que os Beatles nasceram em Liverpool. Não importa esse tipo de coisa," afirmou sobre Moonage Daydream (via Folha de S.Paulo).
Assim, quem assiste ao filme deve esperar desprendimento de uma narrativa linear, sem muitas respostas e uma sequência de fatos sobre Bowie. O foco de Moonage Daydream é celebrar o legado do artista, entregando aos fãs um conteúdo inédito e imersivo.
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