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Nosferatu: Os 9 filmes que inspiraram o longa, segundo diretor e atriz

Dirigido por Robert Eggers e estrelado por Lily-Rose Depp e Bill Skarsgård, Nosferatu reimagina o clássico homônimo de 1922

Felipe Grutter (@felipegrutter)

Publicado em 02/01/2025, às 11h20

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Lily-Rose Depp em Nosferatu, de 2024 (Foto: Regency Enterprises)

O ano de 2025 mal começou e os cinemas brasileiros receberam, nesta quinta, 2, Nosferatu, um dos filmes mais aguardados e aclamados da temporada. Dirigido por Robert Eggers, o longa é uma reimaginação do clássico homônimo de 1922, comandado por F. W. Murnau e uma adaptação do livro Drácula (1897), de Bram Stoker.

Em entrevista ao Letterboxd, Eggers e Lily-Rose Depp, intérprete de Ellen Hutter, falaram sobre as inspirações cinematográficas que tiveram durante a produção de Nosferatu, seja para atuar, estruturar a narrativa ou até mesmo no design de som.

Uma das principais influências é Possessão (1981), clássico do terror estrelado por Isabelle Adjani e dirigido por Andrzej Żuławski. "Quando Lily leu o roteiro pela primeira vez, imediatamente mencionou Possessão. Essa foi uma das coisas que me fez pensar que ela era a certa para o papel," afirmou o cineasta. "Eu amo Żuławski – Possessão, O Diabo e A Terça Parte da Noite foram referências neste filme."

Inclusive, diversos usuários do Letterboxd comparam a atuação de Depp com o trabalho de Adjani em Possessão, que conta com "uma das atuações de posse mais icônicas de todos os tempos," e Nosferatu - O Vampiro da Noite (1979). "Isso é um grande elogio. Sou um grande fã de Adjani. Ela é incrível e alguém que sempre amei quando criança. Ela é uma atriz francesa, então isso me atinge especialmente," celebrou a atriz.

É claro que assisti à atuação dela como [Mina Harker em Nosferatu - O Vampiro da Noite] e não pude deixar de ver o que ela fez com ela, porque ela é uma das minhas atrizes favoritas e me sinto muito honrada por interpretar a mesma personagem que ela. Eu adoro Nosferatu de Herzog, mas parece muito diferente do nosso. Fiquei muito intrigada ao ver o que todos eles fizeram com isso, sabendo ao mesmo tempo que seria muito diferente.

Além disso, Robert Eggers citou Gritos e Sussurros (1972), dirigido por Ingmar Bergman, e Os Inocentes (1961), de Jack Clayton, como inspirações: "Você quer observar essas coisas, estudá-las, digeri-las e depois deixá-las vir quando vierem. Mas acho que você pode ver certas coisas, como Emma Corrin na cama, que são relacionadas a Harriet Andersson."

Eggers também se inspirou bastante em filmes do Japão, como O Gato Preto (1968) ou o design de som de 964 Pinocchio (1991). "Sou um grande fã do cinema japonês. Com A Bruxa (2015), eu estava pensando em Onibaba (1964)," disse.