O aclamado filme que Tarantino se recusa a assistir

Quentin Tarantino já provou ser um verdadeiro cinéfilo em diversas ocasiões. O diretor de filmes como Pulp Fiction (1994), Kill Bill (2003-2004) e Bastardos Inglórios (2009) tem vasto conhecimento na área e costuma revelar não só seus filmes prediletos, como também aqueles que desgosta.

Em dada ocasião, o cineasta revelou um longa que se recusa a assistir, mesmo após recepção positiva da crítica e do público. O longa em questão é a obra mais recente de uma das franquias animadas mais queridas do cinema.

Em entrevista ao apresentador Bill Maher (via Far Out), Tarantino deixou claro não ser muito fã de sequências — especialmente trilogias. Em sua opinião, a única que se salva é Trilogia dos Dólares, dirigida pelo cineasta Sergio Leone, uma das grandes influências de sua carreira.

Foi aí que o diretor revelou o elogiado filme que não faz questão de assistir: a animação Toy Story 4 (2019). O motivo? Diz considerar o antecessor tão perfeito ao ponto de recusar ver a sequência, independentemente de sua recepção positiva.

No caso de Toy Story, o terceiro é apenas magnífico, é um dos melhores filmes que já assisti. E se você conferiu os dois anteriores, é apenas devastador. Mas a verdade é que, três anos depois ou coisa do tipo, eles fizeram um quarto (filme) e não tenho vontade de assisti-lo. Eles finalizaram a história (do terceiro) da maneira mais perfeita possível. Então, não, não me importo se é bom. Para mim, acabou. Pode até ser bom, mas acabou.”

Tarantino também despreza sequências de Matrix

A opinião é semelhante em relação a outra franquia de filmes bastante popular: Matrix. 

Em entrevista ao portal Sky Movies (via Far Out) em 2009, para promover o lançamento de Bastardos Inglórios, Quentin Tarantino foi convidado a destacar seus 20 filmes favoritos. Na 14ª posição, está o primeiro Matrix (1999). Anteriormente, o longa era o segundo colocado na lista de Tarantino, mas ele o rebaixou por conta de suas sequências — que, para ele, arruinaram toda mitologia construída pelo original.

Existia uma época, na verdade, que eu considerava Matrix meu número dois depois depois de Batalha Real. No entanto, tenho de dizer, isso foi antes de Matrix 2 e 3 estrearem e arruinarem toda mitologia para mim. Francamente, não consigo mais enxergá-lo da mesma maneira.”

Isso, claro, não tira o brilho do Matrix original. Só não chega ao ponto de deixá-lo no pódio entre seus filmes favoritos.

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Colaborou: Augusto Ikeda.