Steven Spielberg explicou como nenhum todo 'filme deve ser revisado com base nas lentes que agora somos voluntariamente ou forçados a observar'
Um dos grandes clássicos da história do cinema e um dos trabalhos mais celebrados de Steven Spielberg, E.T. O Extraterrestre, lançado no dia 25 de dezembro de 1982 nos cinemas brasileiros, não é perfeito para o diretor, que apontou alguns arrependimentos com a condução da narrativa.
Estrelado por Henry Thomas (Elliot), Drew Barrymore (Gertie), Robert MacNaughton (Michael), Dee Wallace (Mary), Peter Coyote (Keys) e C. Thomas Howell (Tyler), o longa acompanha "o garoto Elliott, que faz amizade com um pequeno alienígena inofensivo que está bem longe do seu planeta. Ele decide manter a adorável criatura em segredo e em casa após apresentá-la aos irmãos."
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Durante participação no TIME100 Summit (via People), em Nova York, o cineasta comentou a decisão de mudar o equipamento mostrado em uma cena do filme na qual agentes federais abordam crianças de armas a walkie-talkies.
"Foi um erro [retirar as armas de fogo do filme]. Eu nunca deveria ter feito isso," afirmou Spielberg. "Porque E.T. é um produto de sua época, e nenhum filme deve ser revisado com base nas lentes que agora somos voluntariamente ou forçados a observar."
Eu nunca deveria ter mexido no arquivo do meu próprio trabalho e não recomendo que ninguém faça isso. Todos os nossos filmes são uma espécie de medição ou poste lateral de onde estávamos quando os fizemos.
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