Os 10 melhores filmes de Agnès Varda, segundo a classificação do Letterboxd
A cineasta francesa foi classificada pelo renomado colega Martin Scorsese como 'uma das deusas' do cinema
Pedro Figueiredo (@fedropigueiredo)
Publicado em 31/01/2024, às 16h59A fotógrafa e diretora Agnès Varda foi definitivamente um dos grandes nomes do cinema francês dos últimos anos. Falecida em 2019 ainda é difícil mensurar o impacto da artista e de suas criações. Nome fundamental do nouvelle vague, movimento do francês da década de 1960.
Entre os tantos marcos da carreira, podemos destacar a abertura do Festival de Cinema de Nova Iorque; em 1977. Ela foi a primeira mulher a alcançar tal feito com um filme que é até hoje um queridinho dos admiradores da Obra de Varda, Uma Canta, a Outra Não (1977). Para celebrar a obra, o Collider reuniu uma lista com os 10 filmes mais bem avaliados da diretora no Letterboxd. Veja Abaixo:
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La Pointe Courte (1955)
Nota no Letterboxd: 3,7/5
Um casal em crise retorna para o pequeno vilarejo de Pointe Courte, onde Lui, o marido, viveu a infância. Os dois passam por momentos de reflexão sobre seu relacionamento, ao mesmo tempo em que o cotidiano dos moradores flui ao seu redor.
Mur murs (1981)
Nota no Letterboxd: 4,0/5
O filme explora os murais de Los Angeles, Califórnia. Como um reflexo da atmosfera da multiculturalidade da cidade californiana.
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Uma canta, a outra não (1977)
Nota no Letterboxd: 4,0/5
Pomme e Suzanne ficam amigas durante o crescimento do movimento feminista nos anos 1970. Após 10 anos separadas, as duas se reencontram, mas as personalidades diferentes colocam em risco a relação das duas.
As Duas Faces da Felicidade (1965)
Nota no Letterboxd: 4,1/5
Em um subúrbio parisiense, o jovem carpinteiro François vive com a mulher, Therese, e os dois filhos pequenos do casal. Ele começa um caso com Emilie e não sente nenhum remorso, mas a infidelidade terá resultados trágicos.
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Os Renegados (1985)
Nota no Letterboxd: 4,1/5
É inverno no sul da França e o corpo de uma jovem é encontrado em um fosso. Mona era uma andarilha e passou os últimos dias andando pelas estradas. Aqueles com quem ela cruzou, conheceu ou conversou são os que contam quem ela era e o que houve.
Os Panteras Negras (1968)
Nota no Letterboxd: 4,1/5
A cineasta acompanha os Panteras Negras — organização urbana socialista revolucionária — na luta pela liberdade do cofundador do grupo, o notório Huey P. Newton.
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Visages, villages (2017)
Nota no Letterboxd: 4,1/5
A cineastafrancesa e o artista JR formam uma dupla dinâmica. A paixão deles por imagens, e como elas são compartilhadas, são o ponto de partida de uma viagem divertida pela França.
Cléo das 5 às 7 (1962)
Nota no Letterboxd: 4,2/5
Cléo é uma artista à espera de um resultado de uma biópsia que dirá se ela tem câncer ou não. O filme se passa durante esta espera, mostrando as agonias, as superstições e os pensamentos de Cléo enquanto ela caminha pela cidade e reencontra com uma amiga e encontra um simpático soldado.
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Os catadores e eu (2000)
Nota no Letterboxd: 4,2/5
O documentário mostra uma visão humana da vida dos catadores de frutas que, após a colheita, recolhem tudo aquilo que ficou no chão e depois vendem ou doam aos famintos. A partir de um célebre quadro de Millet, Des glaneuses, veja um olhar sobre a persistência na sociedade contemporânea dos catadores, aqueles que vivem da recuperação de coisas que os outros rejeitam.
As Praias de Agnès (2008)
Nota no Letterboxd: 4,3/5
A decana das cineastas francesas, compartilha seu início de carreira como fotógrafa de teatro e depois como diretora de cinema de vanguarda nos anos 1950. A artista mostra também o percurso como produtora independente, além da vida em comum com Jacques Demy, o engajamento feminista, as viagens, a vida em família e sua paixão por praias.
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