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Os 9 filmes dirigidos por James Gunn, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone

Rolling Stone Brasil organizou um ranking com os 9 filmes do cineasta, incluindo o novo Superman, do menos inspirado ao mais brilhante

Angelo Cordeiro (@angelocordeirosilva)

Os 9 filmes dirigidos por James Gunn, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone
Os 9 filmes dirigidos por James Gunn, do pior para o melhor, segundo Rolling Stone - Divulgação/DC Studios/Marvel Studios/Warner Bros. Pictures

James Gunn, o nome à frente do novo Universo Cinematográfico da DC (DCU), não chegou ao cargo à toa. Após ser demitido da Marvel por uma série de tuítes ofensivos que vieram à tona, o diretor foi contratado pela DC para liderar os novos rumos do estúdio, começando por Superman.

Conhecido por seu humor irreverente e talento para transformar heróis improváveis em ícones da cultura pop, Gunn já passou por produções do terror à comédia escrachada. Rolling Stone organizou um ranking com os 9 filmes do cineasta, do menos inspirado ao mais brilhante. Confira a seguir:

Para Maiores (2013)

Vamos começar nossa lista com um que não é bem um longa e sim um segmento. Gunn, junto de outros vários diretores, dirigiu Beezel, segmento do infame Para Maiores, filme antológico que reúne várias esquetes bizarras e ofensivas, e quase nenhum acerto. O trecho dele envolve um gato ciumento apaixonado pelo dono, vivido por Josh Duhamel (Um Porto Seguro), que faz de tudo para afastar a namorada vivida por Elizabeth Banks (As Panteras). O humor escatológico e desconcertante até tem a marca do Gunn, mas tudo é mais constrangedor do que provocativo. Tá em último porque… né? Nem ele deve querer lembrar disso.

Super (2010)

Aqui, Gunn ainda estava encontrando seu tom. Super é uma comédia violenta e sombria sobre um “herói” sem poderes, vivido por Rainn Wilson (The Office), que na verdade precisa mesmo é de terapia. Tem boas ideias, crítica ao vigilantismo e atuações intensas (Elliot Page é grande destaque), mas o filme parece querer ser provocador o tempo todo, o que torna tudo um pouco cansativo. É tipo ver um amigo tentando forçar uma piada até perder a graça. Não chega a ser um desastre, mas diante de outros da filmografia de Gunn fica bem atrás.

Seres Rastejantes (2006)

Seres Rastejantes é um ótimo exemplar do “terror nojentão” com alma de filme B e coração de fã de Uma Noite Alucinante. É engraçado, sangrento e tem aquele espírito de diversão descompromissada. Michael Rooker, que voltaria a trabalhar com Gunn em Guardiões da Galáxia, está se divertindo ao máximo. Mas mesmo com todo o charme trash, dá pra sentir que o diretor ainda estava ensaiando como diretor — falta um pouco de peso emocional e impacto real. Legal, mas não memorável.

Guardiões da Galáxia: Especial de Festas (2022)

Um spin-off fofo e festivo que parece uma carta de Natal feita à mão pelos próprios personagens da trilogia Guardiões da Galáxia. Drax (Dave Bautista, Batem à Porta) e Mantis (Pom Klementieff, Missão: Impossível O Acerto Final) conduzem essa história que possui momentos hilários (Kevin Bacon sendo sequestrado é ouro puro), em um tom leve, bobo e natalino — o que é exatamente a proposta. Só não sobe mais no ranking porque é um filminho pequeno, quase um mimo para os fãs. Bom, mas claramente um aperitivo.

Superman (2025)

James Gunn foi convocado para essa missão ingrata: recomeçar tudo na DC. E ele fez isso do jeito mais surpreendente possível em Superman: com leveza. Esqueça o tom sombrio e os heróis atormentados do passado. O novo Superman (David Corenswet, Pearl) é colorido, otimista e acessível. É um novo início para o Universo Cinematográfico da DC. Só o futuro dirá a que ele veio, mas o início é promissor.

Guardiões da Galáxia Vol. 3 (2023)

O fechamento perfeito para uma das trilogias mais queridas do Universo Cinematográfico da Marvel. Guardiões da Galáxia Vol. 3 é o filme mais emocional de Gunn e um dos mais maduros. Foca no passado doloroso de Rocket (voz de Bradley Cooper), tem momentos de ação alucinantes e fecha arcos com peso. É bonito, triste, engraçado e épico. Quase chegou ao top 3, mas o 4º lugar também é louvável!

O Esquadrão Suicida (2021)

Aqui, Gunn teve carta branca pra fazer o que quisesse após o desastre que foi Esquadrão Suicida (2016) de David Ayer (Corações de Ferro); e o resultado foi um caos delicioso, sangrento e anárquico. Muito melhor que o desastroso filme anterior da equipe, O Esquadrão Suicida mistura sátira política, piadas absurdas e momentos de emoção inesperada (quem diria que a gente se importaria com a Doninha?). Gunn se diverte com a violência, mas também dá profundidade a personagens como a Caça-Ratos 2 e o Sanguinário. Um acerto em cheio e merecedor do 3º lugar na filmografia do diretor.

2º Guardiões da Galáxia (2014)

O primeiro grande acerto de James Gunn, Guardiões da Galáxia o levou ao estrelato e mostrou que dava pra fazer um blockbuster da Marvel com um guaxinim falante e uma árvore que só fala “Eu sou Groot”. É original, engraçado e cheio de carisma, com um elenco afinadíssimo. Se hoje a Marvel parece repetitiva, Guardiões provou o contrário lá em 2014. Só não está no topo porque o volume 2 conseguiu refinar ainda mais essa fórmula.

Guardiões da Galáxia Vol. 2 (2017)

Pode parecer polêmico e até poderia decretar um empate com o longa de 2014, mas Guardiões da Galáxia Vol. 2 merece o título de campeão da nossa lista. A trama sobre paternidade, ego e pertencimento bate forte, e ele acerta em cheio ao dar profundidade aos personagens que amamos. Yondu (Michael Rooker) ganhou camadas inesperadas e virou um dos personagens mais marcantes da franquia. É aqui também que surge o conceito de família pelo qual os Guardiões ficariam marcados, além de ter o melhor Groot dos três filmes, que é o Baby Groot. Com humor afiado, visual psicodélico e coração — muito coração —, é o filme onde Gunn mais imprime sua assinatura, sem perder a alma pop. 

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Angelo Cordeiro é repórter do núcleo de cinema da Editora Perfil, que inclui CineBuzz, Rolling Stone Brasil e Contigo. Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas, escreve sobre filmes desde 2014. Paulistano do bairro de Interlagos e fanático por Fórmula 1. Pisciano, mas não acredita em astrologia. São-paulino, pai de pet e cinéfilo obcecado por listas e rankings.
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