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Cinema / Já pensou?

Os papéis em filmes que Michelle Pfeiffer se arrepende de ter recusado

Atriz abriu mão de participar de dois grandes sucessos dos anos 1990, mas se pudesse, voltaria atrás de suas decisões

Por Igor Miranda (@igormirandasite)
por Por Igor Miranda (@igormirandasite)

Publicado em 08/09/2024, às 10h00

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Michelle Pfeiffer (Foto: Kevin Winter/Getty Images for Warner Bros. Discovery)
Michelle Pfeiffer (Foto: Kevin Winter/Getty Images for Warner Bros. Discovery)

Michelle Pfeiffer iniciou sua carreira profissional como atriz em 1978. Desde então, participou de diversos filmes de sucesso. Scarface(1983), As Bruxas de Eastwick(1987), Ligações Perigosas(1988), Susie e os Baker Boys(1989), Batman: O Retorno(1992) e Mentes Perigosas(1995) são apenas alguns dos vários títulos de sua trajetória.

Nos últimos anos, ainda se tornou parte do Universo Cinematográfico Marvel no papel de Janet van Dyne, a versão original da heroína Vespa. Não há dúvidas de que construiu uma carreira de sucesso.

Mesmo assim, a atriz já contou ter dispensado alguns papéis importantes ao longo da carreira. Em entrevistas (via Far Out), ela revelou os dois filmes, em especial, que se arrepende de não ter gravado.

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Pfeiffer foi inicialmente escolhida para gravar Thelma & Louise(1991) e dividiria o protagonismo com a colega Jodie Foster. No entanto, como o filme demorou para sair do papel, as duas desistiram do projeto por questões de agenda, abrindo espaço para a chegada de Susan Sarandon e Geena Davis. A artista, então, decidiu participar do drama As Barreiras do Amor(1992).

Todavia, se pudesse voltar no tempo, ela teria gravado Thelma & Louise. O arrependimento da atriz é grande ao ponto de nunca ter conseguido assistir à obra:

Eu ainda não consigo assisti-lo, isso (a recusa) ainda me mata.” 

Michelle Pfeiffer e um filme cheio de maldade

A desistência rendeu a Michelle Pfeiffer um convite para estrelar outro título marcante da época: O Silêncio dos Inocentes (1992). Ela foi procurada pessoalmente pelo diretor Jonathan Demme, com quem já havia trabalhado anteriormente, para viver a protagonista Clarice Starling.

Porém, a atriz se recusou a gravar o longa após ler o roteiro. O motivo? O considerou pesado e carregado de maldade. Ela explica:

Havia tanta maldade naquele filme. Era o mal que vencia no final, no final daquele filme, foi a maldade que reinou. Fiquei desconfortável com aquele final, não queria colocar isso no mundo.”

Apesar disso, O Silêncio do Inocentes se tornou um dos filmes mais aclamados da década de 1990. Também se tornou o único do gênero de terror a vencer o Oscar de Melhor Filme. Por ironia do destino, o papel de Clarice Starling ficou justamente com Jodie Foster, com quem Pfeiffer estrelaria Thelma & Louise.

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Certamente ciente de que tomou a decisão errada com o sucesso do filme, a atriz admitiu, em uma ocasião, não ter boa noção de longas com chances de se tornarem sucessos.

Eu não tenho uma boa noção comercial. Estou sempre errada.”

Apesar disso, seus trabalhos a levaram não apenas à aclamação internacional, como ao reconhecimento da crítica e de premiações. Michelle Pfeiffer foi indicada três vezes ao Oscar, uma vez como Melhor Atriz Coadjuvante (Ligações Perigosas, de 1988) e duas como Melhor Atriz (Susie e os Baker Boys, de 1989, e As Barreiras do Amor, de 1992), sem vencer em nenhuma das ocasiões. Também conquistou um Globo de Ouro e um BAFTA, respectivamente por Susie e os Baker Boys (Melhor Atriz em Drama) e Ligações Perigosas (Melhor Atriz Coadjuvante).

Colaborou: Augusto Ikeda.

Por Igor Miranda (@igormirandasite)

Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e pós-graduado em Jornalismo Digital. Desde 2007 escreve sobre música, com foco em rock e heavy metal. Colaborador da Rolling Stone Brasil desde 2022, mantém o site próprio IgorMiranda.com.br. Também trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, site/canal Ei Nerd e revista Guitarload, entre outros. Instagram, X/Twitter, Facebook, Threads, Bluesky, YouTube: @igormirandasite.