Paixão de Aluguel: Por que filme foi tão detestado pela crítica?
Com Hilary Duff, Heather Locklear e Chris Noth, a comédia romântica Paixão de Aluguel não agradou à crítica por simplificar as consequências da manipulação
Redação
Dirigido por Mark Rosman, Paixão de Aluguel estreou nos cinemas em 2005. Com um elenco clássico das produções dos anos 2000, a comédia romântica conta com Hilary Duff (Lizzie McGuire), Heather Locklear (Melrose Place), Ben Feldman (Superstore), Chris Noth (Sex and the City), entre outros nomes. Apesar dos amados atores, a maior parte das críticas do filme foram negativas.
O longa acompanha a adolescente Holly Hamilton, quem está cansada de mudar de vida toda vez que a mãe solteira Jean termina um relacionamento. Para evitar que ela tome outra péssima decisão, Holly cria um admirador secreto digno do título de homem perfeito. No entanto, a jovem deve lidar com os imprevistos quando o cenário sai do controle.
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Por que filme recebeu tantas críticas negativas?
Paixão de Aluguel não foi bem avaliada no IMDb, com uma nota final de 5,5/10. No Rotten Tomatoes, seguiu a mesma linha, com 58% de aprovação do público. Entre as críticas da plataforma, destacam-se os comentários sobre Duff. Segundo The Guardian, a estrela torna a trama “mil vezes pior, com uma atuação ruim e muito sem talento.”
O portal Desert News utiliza um trecho do enredo para criticar a produção: “Em um ponto do longa, alguém brinca sobre a estupidez de misturar manteiga de amendoim e cola em um sanduíche. Ironicamente, isso serve como uma metáfora para o filme.”
Para Tahoe Daily Tribune, a produção “em sua essência, tem algum coração, mas acaba se tornando um exemplo cruel de como enganar todos os envolvidos sem nunca pedir desculpas.” O jornal The Washington Post concorda com a crítica da narrativa, referindo-se ao longa como “um enfrentamento marginal da feiura da manipulação e do engano central no filme.”
O periódico continua, criticando a mensagem final do longa: “[Paixão de Aluguel] Sugere que o truque cruel que a criança faz com a mãe pode ser perdoado e esquecido em uma única conversa, sem tempo necessário para a cura. […] O enredo contra a mãe basicamente funciona, e a lição comunicada não é o poder feminino, mas o poder da mentira.”
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