Ao longo dos anos, a Pixar ficou conhecida por exibir curtas antes dos longas-metragens nos cinemas
Desde Vida de Inseto (1998), a Pixar manteve o hábito de exibir curtas-mentragens antes dos filmes de longa duração nos cinemas. Contudo, a tradição foi interrompida com Toy Story 4 (2019) e a produtora Lindsey Collins revelou o motivo por trás dessa decisão.
Em entrevista ao Screen Rant, Collins confessou que entende o aborrecimento do público, mas explicou que ao invés de gastar recursos para um único lançamento nos cinemas, o estúdio decidiu investir no programa SparkShorts, o qual abre espaço para novos criadores apresentarem histórias e personagens incomuns - e que muitas vezes representam minorias.
Get ready for two all-new Pixar SparkShorts ✨ Stream Twenty Something this Friday and Nona on September 17 on @DisneyPlus. pic.twitter.com/3Lu1f4DUV7
— Pixar (@Pixar) September 9, 2021
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"Acho que todo mundo também sente falta apenas da capacidade de ver esses curtas na frente dos filmes nos cinemas. É como um pequeno presente que você recebe como público quando assiste a um curta surpreendente que nunca viu antes. Então, sim, estou com você, estou dividida."
Collins continuou: "Vou defender a decisão. Parte disso foi porque meio que evoluímos para o programa SparkShorts, e o objetivo disso era obviamente distribuir esse orçamento, tempo e recursos em muito mais projetos para ver se poderíamos encontrar futuras vozes para desenvolvimento e recursos. Acho que foi muito bem-sucedido."
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Funcionários da Pixar afirmaram que a Disney exigiu cortes de “quase todos os momentos de afeto abertamente gay… independentemente de quando houver protestos tanto das equipes criativas quanto da liderança executiva da Pixar,” de acordo com carta dos “funcionários LGBTQIA+ da Pixar e seus aliados” publicada pela Variety. Saiba mais.
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