Mistura de ficção científica e ação, Pixels é considerado um dos piores filmes de Adam Sandler
Estrelado por Adam Sander, Peter Dinklage, Kevin James e outros grandes nomes, o filme Pixels estreou 2015 para contar sobre uma raça alienígena que invade a Terra com monstros inspirados em videogames. Para se defender do ataque, os EUA contratam ex-campeões de games arcade — e o resultado foi grande fracasso de crítica e bilheteria.
Apesar de arrecadar US$ 244,9 milhões em bilheteria, a produção foi extremamente mal recebida pela crítica, e recebeu seis indicações ao Framboesa de Ouro, cerimônia humorística que premia os piores atores, filmes, diretores a mais. A repercussão negativa, contudo, não foi inesperada.
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Com uma comédia extremamente limitada, além de falta de criatividade, Pixels é considerado um dos piores filmes de Adam Sandler; confira quatro motivos para evitar a produção dirigida por Chris Columbus:
Apesar de Adam Sandler ser um grande (e talentoso) ator, ele protagoniza diversas comédias criticadas pela crítica — e isso, aparentemente, é repetido em Pixels. Guilherme Coral, do site Plano Crítico, apontou a “terrível execução” da premissa do filme:
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“Piadas completamente previsíveis e que não conseguem tirar uma mísera risada de alguém que não esteja no mais dos excelentes estados de espírito,” escreveu.
Contratados para livrar os Estados Unidos da ameaça alienígena pixelada, o grupo de ex-campeões de games tem diversos personagens — e nenhum parece desenvolvido de forma completa, deixando lacunas na trama.
Marcelo Hessel, do Omelete, escreveu: "O filme não consegue estabelecer uma distinção entre seus heróis e os tipos vilanescos como o almirante vivido por Brian Cox, que grita com sua mulher quando está sozinho em casa. Todos se equivalem nas suas decepções da vida de adulto."
Ao longo da produção, o espectador se depara com diversos comentários, piadas e situações ofensivas e agressivas — algo que chama atenção, principalmente, por ser um filme destinado a um público jovem.
“A investida na vulgaridade, que de partida já seria pouco coerente com a aposta na nostalgia como maior fonte de interesse, produz uma enxurrada de comentários abomináveis, em maior ou menor grau machistas, homofóbicos e racistas (...) A forma como trata suas personagens femininas é tão grave quanto, havendo espaço para trechos de péssimo gosto que consideram mulheres simples troféus e absurdos de todo tipo.” escreveu Virgílio Souza no site B9.
Apesar de grandes efeitos especiais e boas cenas de ação, o filme perde o ritmo quando intercala cenas para desenvolver histórias adjacentes e questões que, de fato, mostram-se ingênuas diante da premissa de invasão alien.
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“O filme enfraquece sempre que precisa se afastar desses pontos para desenvolver a história e os personagens. É então que ele se revela bobo demais, com o roteiro se apoiando em clichês desinteressantes, como o romance entre Sam e a tenente Violet Van Patten (Michelle Monaghan), além de não escapar da obviedade,” escreveu Thomas Boeira no Papo de Cinema.