Nos 50 anos do clássico O Poderosos Chefão, o ator James Caan relembrou os bastidores do filme de Francis Ford Coppola
Redação Publicado em 24/02/2022, às 10h33
O ator James Caan relembrou como foi "muito difícil" filmar a morte do personagem dele, Sonny Corleone, em O Poderoso Chefão (1972). Em 2022, a obra de Francis Ford Coppola completou 50 anos e, para celebrar a data, Caan compartilhou memórias dos bastidores com O Globo.
"Se não tivessem garotas no set naquele dia, não teria feito, foi muito assustador. Mas havia garotas e não podia dizer não, tinha que ser o herói. Me amarraram com 140 cápsulas explosivas cheias de sangue. E tinham outras cinco mil cápsulas explosivas por todos os lados, nos carros, na cabine de pedágio, na calçada."
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Caan continuou: "Eram cápsulas muito poderosas, pareciam feitas de latão e eram enchidas com pólvora e sangue, e colocadas sob um casaco. Precisei ter muito cuidado, não podia colocar minhas mãos na frente do peito. Foi muito difícil. Fiquei feliz quando a cena acabou."
O Poderoso Chefão se tornou um grande clássico do cinema - aliás, o longa-metragem voltou para os cinema nesta quinta, 24 -, porém, os envolvidos não imaginavam toda a grandiosidade dele.
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"Ah sim, mas há 50 anos ninguém sabia [que o filme seria um monumento]. O que sabíamos é que estávamos fazendo um bom filme, reunindo grandes talentos da época,” disse Caan ao Estadão.
O Poderoso Chefão é baseado no romance de mesmo nome de Mario Puzo e acompanha a família ítalo-americana de Don Vito Corleone (Marlon Brando). "Quando o filho mais novo do Don, Michael (Al Pacino), relutantemente se junta à máfia, ele se envolve no inevitável ciclo de violência e traição. Embora Michael tente manter um relacionamento normal com sua esposa, Kay (Diane Keaton), ele se aprofunda nos negócios da família,” diz a sinopse do Rotten Tomatoes.
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