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Cinema / INFÂNCIA

Por que Martin Scorsese 'não era muito bom' como coroinha

O diretor foi coroinha em uma igreja de Nova York durante anos

Redação Publicado em 18/11/2024, às 10h02

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Martin Scorsese (Foto: Amy Sussman/Getty Images)
Martin Scorsese (Foto: Amy Sussman/Getty Images)

Martin Scorsese frequentou uma igreja católica por anos antes de dirigir A Última Tentação de Cristo (1988). Na infância, durante as décadas de 1940 e 1950, ele foi coroinha na Antiga Catedral da Basílica de São Patrício, na cidade de Nova York — lugar frequentado por sua família.

O diretor admitiu, porém, que tinha dificuldade de ocupar o cargo de coroinha. Em entrevista à People, ele explicou: "Eu não era muito bom nisso. Era muito difícil para mim chegar na hora para a missa das sete horas. Eu sempre chegava atrasado. O padre tinha que dizer, 'Você não pode continuar assim'".

Ainda assim, Scorsese foi coroinha por anos. “É incrível o impacto de estar lá atrás enquanto a Missa Solene era celebrada”, contou.

O cineasta lembrou também que os anos na igreja o deixaram fascinado por estátuas de santos: "Me enfeitiçaram".

“Quem são essas pessoas? E por que elas são elevadas, por assim dizer, a algo especial, a santidade?”, refletiu. “Esses santos eram humanos? Quando jovem, você pensava que talvez fossem mais do que humanos, e isso é algo que me fascina desde aquela época.”

O tema é explorado no docudrama Martin Scorsese Presents: The Saints, no qual ele é produtor executivo e narra episódios que reconstituem a vida de santos como Maria Madalena, Joana d'Arc e Francisco de Assis.

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