Sucessos globais de bilheteria, 'Taylor Swift | The Eras Tour' e 'Renaissance: A Film by Beyoncé' não obedeceriam às regras da Academia
Estreia da semana, o especial Taylor Swift | The Eras Tour chega aos cinemas de todo o mundo com um trunfo, somando mais de 100 milhões de dólares em venda antecipada de ingressos. Em dezembro, é a vez de Beyoncé estrear nas telonas com o também aguardado Renaissance: A Film by Beyoncé. Para além do sucesso, entretanto, os dois concert movies compartilham outra característica: a inelegibilidade para o Oscar.
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Apesar de acompanharem as cantoras durante os bastidores das turnês, nenhuma das duas obras responderia aos requisitos da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas para concorrerem aos prêmios, seja nas categorias técnicas ou como melhor documentário.
Segundo a Variety (via ET), a Academia determina que são elegíveis ao Oscar "um a obra cinematográfica de não-ficção lançada nos cinemas, que trate de assuntos culturais, artísticos, históricos, sociais, científicos ou econômicos".
As regras ainda determinam que os filmes podem ter sido gravados em tempo real, mas ainda lançar mão deimagens de arquivo, animação, stop-motion, fotos e até em reencenação parcial, contanto que a ênfase seja sobre fatos, não sobre uma ficção.
O problema estaria na interpretação da regra que exclui obras "promocionais ou instrutivas", bem como "registros não-tratados de performances".
Nesse sentido, o documentário de Beyoncé, que, segundo a divulgação, acompanhou a turnê desde sua concepção, poderia cair em uma 'área cinzenta' da elegibilidade, apura a Variety - já que inclui uma série de gravações da cantora em sua intimidade e com a própria família.
Ainda assim, e apesar disso, nenhum dos dois filmes, de Beyoncé ou de Taylor Swift, teriam sido inscritos a tempo pelo prazo da Academia para a premiação do próximo ano, que encerrou-se no último dia 2 de outubro.