ENTREVISTA

Sessão de Ritas teve ‘maior quebra de quarta parede do cinema’, brinca diretor

A Rolling Stone Brasil conversou com Oswaldo Santana sobre novo documentário de Rita Lee, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (22)

Angelo Cordeiro (@angelocordeirosilva)

Sessão de Ritas teve 'maior quebra de quarta parede do cinema', brinca diretor
Sessão de Ritas teve 'maior quebra de quarta parede do cinema', brinca diretor - Divulgação/Biônica Filmes/Paris Filmes

Ritas, documentário dirigido por Oswaldo Santana e codirigido por Karen Harley, chega aos cinemas nesta quinta-feira, 22 de maio, no Dia de Rita Lee. O longa traz a última e inédita entrevista de Rita Lee, momentos de seu cotidiano narrados e registrados pela própria cantora, além de um vasto material de acervo.

Em entrevista exclusiva à Rolling Stone Brasil, o diretor Oswaldo Santana falou sobre a sessão de abertura do Festival É Tudo Verdade, que aconteceu em abril deste ano e contou com uma exibição de Ritas ao ar livre

Santana relembrou que, durante o evento, em uma cena na qual Rita canta na chuva, a chuva caiu de verdade na plateia presente na área externa da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, onde o filme estava sendo exibido.

Ela está falando com o público sobre a chuva, preocupada com quem está molhado, e começa a chover de verdade na sessão. Foi a maior quebra de quarta parede do cinema”, brinca Oswaldo. “A Rita tem essa magia.

Levando essa “magia” em consideração, Oswaldo Santana espera que, agora, o público receba o documentário com a mesma entrega e sintonia. “Com essa verdade, entendeu?”, afirma o diretor, esperando essa conexão com Ritas. Para ele, mais do que buscar respostas ou montar um retrato definitivo, o filme nos convida à entrega. “Que [o público] vá lá aberto a encarar uma história superimportante, em vários aspectos”, comenta.

Oswaldo destaca ainda o quanto Rita foi uma artista múltipla, intensa e presente em todas as fases da vida: “Uma pessoa que passou por várias gerações, influente em várias delas, talentosa em todas as coisas que se propôs a fazer, e não foram poucas.”

O que ele mais deseja é que o público esteja aberto a absorver “tanta verdade, tanto talento, para inúmeras coisas”. E conclui com um desejo simples e poderoso: “É aprender um pouco com essa verdade, dedicação… e viver o momento. A Rita viveu o momento. Todos os momentos dela. Realmente. Então… menos máscara.

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Angelo Cordeiro é repórter do núcleo de cinema da Editora Perfil, que inclui CineBuzz, Rolling Stone Brasil e Contigo. Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas, escreve sobre filmes desde 2014. Paulistano do bairro de Interlagos e fanático por Fórmula 1. Pisciano, mas não acredita em astrologia. São-paulino, pai de pet e cinéfilo obcecado por listas e rankings.
TAGS: entrevista, Oswaldo Santana, Rita Lee, Ritas