Steven Spielberg: cineasta se sentiu culpado por ver Drew Barrymore ter 'sua infância roubada’ em ‘ET’

Steven Spielberg foi uma figura paterna na vida de Drew Barrymore, mas durante as gravações de “ET” quando a atriz pediu para que ele fosse seu verdadeiro pai, o cineasta recusou, Drew tinha apenas 7 anos na época e Steven não podia aceitar assumir um papel tão essencial na vida de uma criança.

Em entrevista à Vulture, Barrymore, elogiou Spielberg e o descreveu como "a única pessoa em minha vida até hoje que já foi uma figura parental". Então o cineasta aceitou ser seu padrinho, Drew também contou sobre seu pai biológico ser alcoólatra e abusivo.

Durante a produção de “ET”, Spielberg tinha a missão de passar toda a “magia” do personagem ET para que Drew acreditasse que ele era real. Após algumas semanas de filmagem, Barrymore viu vários homens mexendo no ET e exigiu que eles saíssem do set e não o machucassem.

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"Eu não queria estourar a bolha”, disse Spielberg. “Então eu simplesmente disse: 'Tudo bem, o ET é tão especial que o ET tem oito assistentes. Eu sou o diretor, só tenho um.”

Spielberg também manteve os operadores à disposição durante as horas fora das filmagens, como intervalos para o almoço, para que Barrymore pudesse fazer as refeições junto com o ET. Conforme Drew conta a Vulture, ela passava os finais de semana com Spielberg, ele deu a ela um gato que ela chamou de Gertie e a levou para a Disneyland.

Ao mesmo tempo, fora dos sets, Barrymore tinha que lidar com o pai abusivo. A atriz conta sobre começar a fumar maconha aos 10 anos e cheirar cocaína aos 12. Ela também se internou na reabilitação nessa idade. Spielberg também fala sobre esta época, e diz que queria ter conseguido ajudar Drew e se sentiu culpado por isso.