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Telefone Preto foi baseado em fatos reais? Tudo o que você precisa saber antes de assistir

Do diretor de Doutor Estranho, Telefone Preto foi inspirado no conto de terror de Joe Hill

Cena de O Telefone Preto. (Foto: reprodução)
Cena de O Telefone Preto. (Foto: reprodução)

Telefone Preto é o novo filme de terror que estreia em 21 de julho cinemas brasileiros. A história é baseada no conto de mesmo nome escrito por Joe Hill, filho dos lendários autores Stephen King e Tabitha King.

Dirigido por Scott Derrickson(O Exorcismo de Emily Rose e A Entidade) a trama se passa em 1978 e acompanha uma série de sequestros na cidade de Denver, nos Estados Unidos, ligados a uma figura conhecida como Sequestrador (Ethan Hawke). O serial killer tem como alvo as crianças da região e faz como próxima vítima um garoto de 13 anos chamado Finney Shaw (Mason Thames).

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O menino é mantido refém em um porão que tem apenas uma cama e um telefone preto. Toda vez que o aparelho toca, ele consegue ouvir as vozes das últimas vítimas do Sequestrador, as quais tentam ajudá-lo a não ter o mesmo destino delas.

A sinopse é aterrorizante por si só e o filme está sendo bem avaliado, de acordo com o 224 reviews da crítica especializada, o Telefone Pretoconta com aprovação de 83% no Rotten Tomatoes. Já para o público, a avaliação foi um pouco melhor e o filme conta com 88% de aprovação, com 2500 avaliações.

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Baseado em fatos reais?

Em uma entrevista de outubro de 2021 ao site News.com, o diretor do longa Scott Derrickson explicou que para dar um toque mais real ao filme se inspirou em acontecimentos de sua vida pessoal. Derrickson cresceu em Denver, mesma cidade em que se passa o longa, e contou que viveu situações traumatizantes e violentas como as do filme.

“Quando eu tinha oito anos, meu amigo bateu na minha porta e disse: 'Alguém assassinou minha mãe.' A mãe do meu amigo ao lado foi assassinada. E havia muita violência doméstica, mesmo na minha própria casa e nas casas de muitas dessas crianças que eu conhecia. Foi também logo depois que Ted Bundy passou pelo Colorado, matando pessoas. E os assassinatos de Manson tinham acabado de acontecer." disse Derrickson

A história do protagonista em Telefone Preto retrata bem a relação de crianças e a violência. O protagonista Finney (Mason Thames) é um adolescente de 13 anos que mora com a irmã Gwen (Madeleine McGraw), e o pai abusivo e alcoólatra. Ao mesmo tempo, o menino ainda precisa lidar diariamente com o bullying praticado pelos colegas de escola.

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“Eu tentei trazer esse ambiente de forma realista para o filme. Senti que tinha muito trabalho para lidar com aspectos do meu passado e o impacto que isso teve na minha vida e em quem eu estava me tornando. Foi gratificante ter um lugar para voltar ao passado e falar sobre isso”, concluiu.

O cineasta ainda explica que na época a cidade era bem violenta, mas que usou de seus traumas para elaborar o clime aterrorizante presente no filme. 

“The Black Phone é essencialmente sobre traumas de infância, e realmente é sobre como é e como é. Não há nada nele que não tenha alguma familiaridade para as pessoas." finaliza

Joe Hill: Telefone Preto

Antes de escrever o conto Telefone Preto e outras Histórias (2022) Joe Hill escreveu inúmeros outros livros de suspense e terror. O autor é filho dos escritores Stephen King e Tabitha King, casal é responsável por uma série de obras do mesmo gênero como It A Coisa livro de 1986 e adaptado para os cinemas em 2017 (Stephan) e Pequenas Realidades, publicado em 1980.

Joe Hill, que faz questão de não usar o sobrenome de seu pai, lançou seu primeiro livro em 2005 chamado Fantasmas do Século XX em uma coletânea de 14 contos. A publicação recebeu o Bram Stoker Award de Melhor Coletânea de Ficção. Seu primeiro romance, A Estrada da Noite, foi lançado dois anos depois e ficou na lista dos mais vendidos do New York Times.

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Em 2019, sua obra escrita ao lado de Stephan King foi adaptada para um filme da Netflix. O Campo do Medotem como protagonistas dois irmãos que entram em um campo de grama muito alta e acabam se perdendo lá dentro, sem a menor chance de encontrarem a saída.


Produção

Scott Derrickson além de diretor, também escreveu o roteiro ao lado de C. Robert Cargill, produtor ao lado Jason Blum.

A máscara utilizada pelo Sequestrador no filme exigiu muita pesquisa. Em entrevista para o site Los Angeles Times, Derrickson disse que passou por vários especialistas antes de chegar a Tom Savini, um dos maiores maquiadores de Hollywood que já trabalhou nos filmes Sexta-feira 13e outros clássicos de terror.

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A ideia de Derrickson era que as máscaras transmitissem três expressões exageradas do vilão: alegria, desespero e o vazio em uma reinterpretação assustadora das máscaras tradicionais de comédia e tragédia.


Bilheteria 

A estreia mundial do filme aconteceu no Festival Fantastic Fest em 2021. O longa arrecadou durante suas primeiras exibições, US$ 105,9 milhões de dólares. A produção conta com custo de produção entre US$ 16 e 18 milhões de dólares. Em menos de três semanas de sua estreia nos Estados Unidos, o longa já arrecadou cerca de US$ 100 milhões nas bilheterias mundiais e tem estreia prometida no Brasil para dia 21 de julho. 

Confira o trailer do longa abaixo: