Após 30 anos do lançamento, Thelma & Louise se tornou um clássico pela representação da mulher do cinema, roteiro e atuações memoráveis
Mesmo após 30 anos do lançamento, Thelma & Louise (1991) continua sendo um clássico do cinema pela maneira empoderada - e pioneira - de representar a mulher, atuações memoráveis de Susan Sarandon, Geena Davis e Brad Pitt e, sem dúvidas, pelo roteiro divertido e original.
O filme dirigido por Ridley Scott conta a história de uma garçonete e uma jovem dona de casa do Arkansas, EUA, que resolvem viajar para escapar do tédio e da rotina. Contudo, o passeio tranquilo de um final de semana se transforma em uma perseguição policial com destino ao México (e à liberdade).
Na época, não era tão comum ver mulheres estrelando filmes desse gênero, mas, felizmente, a inovação se tornou um sucesso. Thelma & Louise foi indicado ao Oscar em cinco categorias, e venceu o prêmio de Melhor Roteiro Original.
Para comemorar os 30 anos de Thelma & Louise, confira quatro curiosidades sobre o filme:
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Com a incrível performance de Brad Pitt como o cowboy fora da lei J.D., é difícil imaginar outro ator interpretando o personagem - mas, inacreditavelmente, George Clooney fez cinco testes para o papel.
No entanto, após assistir ao filme, Clooney concordou que Pitt foi uma ótima escolha.
"Quando eu vi, pensei que realmente era a escolha certa. Ele era muito bom nisso, e eu teria estragado de alguma forma,” contou o ator ao The Hollywood Reporter.
Curiosamente, o filme serviu como inspiração para duas músicas. Após a cantora e compositora Tori Amos assistir à produção, teve coragem para escrever a sensível canção "Me and a Gun,” na qual relata um estupro sofrido por ela seis anos antes.
Além dela, Fito Paez, cantor argentino, foi totalmente influenciado por Thelma & Louise na hora de escrever "Dos Días en la Vida" - sucesso de 1992 que conta a história das protagonistas desde a cena no bar até o final do filme.
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O final de Thelma & Louise (1991) se tornou uma dos mais icônicos do cinema - contudo,
a cena quase foi bem diferente. Ridley Scott queria que Louise empurrasse Thelma para fora do carro segundos antes de saltarem do penhasco. Assim, Thelma sobreviveria e Louise seria a única vítima fatal.
Diretor Ridley Scott autorizava os atores a improvisarem no set - e isso rendeu uma cena icônica. O beijo de despedida entre Thelma e Louise não estava no roteiro, e surgiu como uma ideia de Susan Sarandon (Louise).
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No documentário Celluloid Closet (1995), Sarandon revelou ter mantido a ideia em segredo, contando apenas para a colega de elenco Geena Davis sobre suas pretensões. Felizmente, a cena foi ao ar - e enlouqueceu os fãs com o momento marcante.