Monica Barbaro interpretou a tenente Natasha “Phoenix” Trace, e conseguiu ficar tranquila nas manobras dos caças pela experiência com dança
Monica Barbaro, intérprete da tenente Natasha “Phoenix” Trace em Top Gun: Maverick (2022), revelou como conseguiu concluir as complexas manobras de voo nos caças do filme sem vomitar graças ao treinamento de dança. A personagem é uma das novidades no elenco da continuação do clássico Top Gun - Ases Indomáveis (1986).
Em entrevista à Glamour, a atriz atribuiu os anos de treinamento em dança a conseguir passar por essas acrobacias que podem deixar qualquer um enjoado. Antes de atuar, Barbaro obteve um BFA (sigla em inglês para Bachelor of Fine Arts) em dança da Universidade de Nova York.
A atriz explicou como esse treinamento a deu uma "alta tolerância à dor," e ficou equipada com a constituição necessária para passar pelas intensas cenas de voo nos caças sem vomitar, algo que foi bastante comum com os outros colegas de elenco.
“Houve um momento engraçado no qual alguns caras estavam disseram como odiavam ficar de cabeça para baixo, e eu fiquei tipo: ‘Estou de cabeça para baixo desde sempre. Eu faria pinos antes dos voos…' Isso me ajudou a controlar alguns dos sentimentos estranhos de sangue correndo para espaços nos quais você normalmente não quer," afirmou Monica Barbaro na entrevista.
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Seguindo a tradição do clássico filme de ação de 1986, Top Gun: Maverick (2022) também não mostra a identidade dos principais vilões. Mas, afinal, por que o diretor Joseph Kosinski optou por não revelar os antagonistas?
Em entrevista ao podcast The Big Picture, Kosinski explicou o motivo de decidir não revelar a nacionalidade ou nomes dos vilões: pois o filme não é sobre geopolítica, é sobre a jornada de Maverick como personagem. Além disso, manter os antagonistas em segredo torna a produção atemporal.
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"É sobre amizade, é sobre sacrifício. Não é sobre geopolítica. Nunca foi. Mesmo que o primeiro filme tenha sido feito no coração dos anos 80, o inimigo naquele filme também era meio sem rosto e sem nome. Queríamos que o foco fosse uma história baseada em personagens sobre Maverick lidando com todos esses relacionamentos” contou o diretor.
Kosinski ainda acrescentou: “Nós projetamos a missão com um poder sem nome e sem rosto e estou feliz que fizemos porque o mundo está mudando a cada ano. Filmamos este filme em 2018. Você nunca poderia prever qual seria o estado do mundo hoje. Eu quero que este seja um filme que as pessoas assistam daqui a dez ou 20 anos e ainda possam curtir e não sentir que foi um produto do início dos anos 2020. Esse era o nosso objetivo."
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