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Um Lugar Silencioso: Dia Um amplia tensão em filme mais dramático da franquia

Novidade, estrelada por Lupita Nyong’o (Nós) e Joseph Quinn (Stranger Things), volta ao passado para mostrar o início da invasão alienígena

Henrique Nascimento (@hc_nascimento)

Um Lugar Silencioso: Dia Um amplia tensão em filme mais dramático da franquia; leia a crítica (Foto: Divulgação/Paramount Pictures)
Um Lugar Silencioso: Dia Um amplia tensão em filme mais dramático da franquia; leia a crítica (Foto: Divulgação/Paramount Pictures)

Como ficar em silêncio em uma das cidades mais barulhentas do mundo? É isso que Um Lugar Silencioso: Dia Um, novo longa da franquia Um Lugar Silencioso, pretende responder. A novidade, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (27), nos leva de volta para o primeiro dia da invasão alienígena, quando os monstros sensíveis a sons chegaram à Terra, em uma jornada tensa, assustadora e muito mais dramática do que as anteriores.

Qual é a história de Um Lugar Silencioso: Dia Um?

Estrelado por Lupita Nyong’o (Nós) e Joseph Quinn (Stranger Things), Um Lugar Silencioso: Dia Um é ambientado antes dos eventos de Um Lugar Silencioso (2018) e Um Lugar Silencioso: Parte II (2020), tirando o foco da família Abbott pela primeira vez.

Na história, Sam (Nyong’o) é uma poetisa convivendo com um câncer terminal, que passa os seus dias em uma casa de apoio em Nova York. Durante um passeio à cidade, a sua vida muda ao testemunhar o mundo ser dominado por criaturas letais.

Em meio ao caos, ela conhece o estudante de direito Eric (Quinn). A princípio, Sam se mostra relutante, mas acaba permitindo que o rapaz a acompanhe na tentativa de realizar o seu último desejo: comer pizza no lugar que costumava ir com o pai na infância. Assista ao trailer:

O que achamos do filme?

Apesar de ainda se apoiar na premissa inicial de Um Lugar Silencioso, sem dar indícios do que podemos esperar do futuro da franquia, Um Lugar Silencioso: Dia Um supera facilmente os filmes anteriores, tanto técnica quanto narrativamente.

Desde os primeiros minutos da novidade, fica bastante claro que os recursos investidos nesse filme foram maiores e/ou melhores aproveitados. Aqui, não há um ou outro monstro à espreita, aparecendo vez ou outra nos momentos de clímax do filme, mas uma verdadeira imersão em toda aquela destruição, com ameaças por toda a parte.

Pelos olhos de Sam, nós testemunhamos a chegada dos extraterrestres, o pânico das pessoas e o entendimento de que, para sobreviver, é preciso ficar em completo silêncio. Brilhantemente vivida por Lupita Nyong’o, que não é nenhuma estranha a suspenses ou dramas, a personagem nos passa o que ninguém conseguiu nos filmes anteriores: a sensação desesperadora de estar em um beco sem saída.

Joseph Quinn também não faz feio e consegue acompanhar Nyong’o sem ser ofuscado. Enquanto Sam representa uma pessoa que já havia desistido de viver e, agora, precisa reaprender a lutar por algo maior, Eric é o medo de viver em um mundo que não tem mais nada para oferecer a ele, mas também a coragem de sair de seu casulo para dar o próximo passo.

Com direção e roteiro de Michael Sarnoski (PIG: A Vingança), a partir de uma história criada pelo cineasta em parceria com John Krasinki, responsável pelos dois filmes anteriores, Um Lugar Silencioso: Dia Um não constrói pontes para o futuro da franquia – muito pelo contrário, inclusive -, mas ajuda a consolidá-la como uma das melhores histórias de terror e suspense atualmente.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas, em São Paulo, Henrique Nascimento começou como estagiário na Veja São Paulo e passou por veículos como SBT, Exitoína, Yahoo! Brasil e UOL antes de se tornar coordenador do núcleo de cinema da Editora Perfil, que inclui CineBuzz, Rolling Stone Brasil e Contigo.
TAGS: joseph quinn, Lupita Nyong'o, um lugar silencioso, Um Lugar Silencioso: Dia Um