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Cinema / CRÍTICA

Com história clássica, Wish celebra os 100 anos de sonhos da Disney

Wish: O Poder dos Desejos conta a história de Asha, uma garota com desejos tão poderosos, que consegue arrancar uma estrela do céu; leia a crítica

Com história clássica, Wish: O Poder dos Desejos celebra os 100 anos de sonhos realizados da Disney; leia a crítica
Com história clássica, Wish: O Poder dos Desejos celebra os 100 anos de sonhos realizados da Disney; leia a crítica

À primeira vista, se comparada a Moana: Um Mar de Aventuras (2016), Frozen II (2019) ou Encanto (2021), grandes sucessos da Disney nos últimos anos, Wish: O Poder dos Desejos, nova animação da Disney, parece ter uma história simples até demais.

Na novidade, Asha (Ariana DeBose, Amor, Sublime Amor) vive no mundo mágico de Rosas, comandado pelo adorado Rei Magnífico (Chris Pine, Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes), que é responsável por cuidar e, eventualmente, realizar os desejos nos corações de cada habitante.

Porém, ao tentar uma vaga como assistente real, a garota descobre que, na verdade, o rei tem planos poucos nobres para as pessoas e teme pela população de Rosas. Tentando salvar o reino encantado, Asha faz um pedido tão poderoso que acaba puxando uma estrela do céu, que dá esperança à garota de que tudo, afinal, pode dar certo.

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Cheia de referências a diversas produções do estúdio - começando por Branca de Neve e os Sete Anões, de 1937, e passeando por todas as animações lançadas nesses 100 anos de existência -, Wish: O Poder dos Desejos foi feito sob medida para celebrar o aniversário de um século da Disney e tudo o que ela representou e ainda representa para uma infinidade de admiradores.

O longa, na verdade, é uma representação de todos os sonhos que a Disney, através de suas produções, conseguiu realizar. Quantas crianças, do mundo inteiro, não desejaram ser princesas ou príncipes ao assistir a Branca de Neve e os Sete Anões (1937) ou Cinderela (1950)? Ou quantas simplesmente não abdicaram do que as pessoas esperavam dela e partiram para seguir a própria jornada, como fez Ariel em A Pequena Sereia (1989)?

Além disso, Wish: O Poder dos Desejostambém celebra os ensinamentos que as obras da Disney proporcionaram ao longo desses anos, sempre acompanhados de muita diversão, emoção e magia. Aprendemos sobre o amor em A Bela e a Fera (1991); sobre a amizade com Lilo & Stitch (2002); sobre o respeito às diferenças com Luca (2021); sobre manter a sua criança interior viva com As Aventuras de Peter Pan (1953); e sobre como a vida é só uma e deve ser aproveitada ao máximo com Soul (2020).

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Com uma história maniqueísta pouco inspirada e um desenvolvimento sem grandes surpresas, Wish: O Poder dos Desejos está longe de ser a melhor história que já saiu dos estúdios da Disney, mas tem o poder de despertar a nostalgia, relembrar momentos mágicos e, é claro, entreter os fãs de longa data da fábrica de sonhos, que vão adorar assistir e reassistir à novidade para tentar pescar cada pequena referência incluída na novidade.

Além de DeBose e Pine, o elenco de vozes originais de Wish: O Poder dos Desejos ainda conta com Alan Tudyk (Rogue One: Uma História Star Wars), Victor Garber (Titanic), Harvey Guillén (Besouro Azul), Evan Peters (Dahmer: Um Canibal Americano), Ramy Youssef (Pobres Criaturas), Angelique Cabral (Amizade Colorida) e Natasha Rothwell (Insecure).

Na versão brasileira, a animação conta com vozes dos atores Marcelo Adnet (Nas Ondas da Fé, Fervo) e Evelyn Castro (Tô de Graça, Encantado's), além dos cantores Alcione, Xande de Pilares, Solange Almeida e Di Ferrero.