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Diversos / Entenda o caso

Casa noturna, Vitrinni Lounge, diz que entrará com medidas judiciais contra a empresa do cantor Akon; entenda

Após confusão sobre a presença de Akon em after-party no Rio de Janeiro, a Vitrinni Lounge acusa empresa ligada ao cantor de descumprimento de contrato

Getty Images
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A polêmica entre o cantor Akon e a boate Vitrinni Lounge, localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, ganhou novos desdobramentos. A confusão começou após o anúncio de uma after-party com a presença do cantor internacional, que supostamente ocorreria após sua apresentação no Rock in Rio 2024.

O evento na casa noturna carioca era intitulado de After Party Hosted by Akon and Friends, e gerou grande expectativa entre os fãs que adquiriram ingressos a partir de R$ 300, mas terminou em frustração com a ausência do cantor, que logo disse que a boate anunciou falsamente sua participação.

A Vitrinni Lounge rapidamente se posicionou nas redes sociais, afirmando que Akon cancelou sua participação sem aviso prévio, alegando um descumprimento de contrato por parte do artista. No entanto, Akon respondeu negando qualquer envolvimento com a festa. Em um vídeo postado em seu perfil no Instagram, o cantor declarou que não tinha nenhum acordo para comparecer ao evento e que sequer sabia da existência da boate.

Eles [a Vitrinni] anunciaram falsamente minha participação. Nunca concordamos, não sabíamos nada a respeito. Quem me conhece sabe que eu não faço festas depois dos shows, vou direto para o hotel. Meu filho é DJ e produtor e ele estava em um clube específico. A Vitrinni aproveitou isso para tentar associar o meu nome a um cartaz. Foram muito desonestos.

De acordo com a Vitrinni, o evento foi planejado em parceria com a empresa Street FM Rádio Produções, que teria intermediado a negociação. O empresário da balada, Anderson Cavalcanti, conhecido como Bambam, garantiu que o contrato firmado incluía a presença de Akon na festa, conforme documentos apresentados. Em um vídeo publicado na conta oficial da Vitrinni no Instagram, Bruno, representante de Bambam, lamentou o ocorrido e afirmou que a boate foi igualmente vítima da situação.

Estamos no mercado há mais de 9 anos e sempre respeitamos nosso público. Todos os clientes serão ressarcidos.

A Vitrinni já anunciou que tomará todas as medidas necessárias para compensar o público e proteger sua reputação, reiterando que não tinha motivo para enganar seus frequentadores.

Akon, por sua vez, também anunciou que pretende tomar medidas legais contra a balada, alegando que a utilização de seu nome de forma indevida poderia prejudicar sua imagem no Brasil.

Vou buscar o melhor advogado para resolver isso. Não posso permitir que meu nome seja associado a algo que nunca concordei.

Enquanto a disputa entre Akon e a boate continua, os fãs que compraram ingressos para o evento serão reembolsados.