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Diversos / CASO P. DIDDY

Sean 'Diddy' Combs enfrentará julgamento por tráfico sexual em maio de 2025

Rapper se declarou inocente das acusações de tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição

'Diddy' acompanhado pelos advogados Marc Agnifilo e Anthony Ricco, e com sua mãe sentada atrás, comparece a uma audiência no tribunal federal no bairro de Manhattan, na cidade de Nova York, EUA, em 10 de outubro de 2024 - Reuters / Jane Rosenberg
'Diddy' acompanhado pelos advogados Marc Agnifilo e Anthony Ricco, e com sua mãe sentada atrás, comparece a uma audiência no tribunal federal no bairro de Manhattan, na cidade de Nova York, EUA, em 10 de outubro de 2024 - Reuters / Jane Rosenberg

O julgamento de Sean "Diddy" Combs por acusações de tráfico sexual e outros crimes está marcado para o dia 5 de maio de 2025. A decisão foi anunciada por um juiz federal dos Estados Unidos durante uma audiência em Nova York, em meio a um caso que pode levar o rapper e empresário à prisão perpétua.

Durante a audiência realizada nesta quinta-feira (10), o rapper apareceu vestindo o uniforme de detento e soprou beijos para seus familiares que estavam presentes no tribunal, incluindo sua mãe e filhos. Após a sessão, Diddy foi escoltado pela equipe do Serviço de Delegados Federais dos EUA.

O rapper, de 54 anos, foi preso em setembro de 2024 e enfrenta três acusações: tráfico sexual, conspiração por associação ilícita e transporte de pessoas para a prostituição. Ele se declarou inocente de todas as acusações. Segundo os promotores, Combs utilizava sua empresa, a Bad Boy Entertainment, para transportar mulheres e trabalhadores do sexo masculino entre estados, onde participavam de eventos sexuais gravados, conhecidos como "Freak Offs".

Marc Agnifilo, advogado de Diddy, questionou na audiência a divulgação de informações que, segundo ele, teriam vazado de forma inadequada por agentes federais, incluindo um vídeo de 2016 que mostraria Combs agredindo uma mulher. O advogado pediu ao juiz Arun Subramanian a imposição de uma "ordem de silêncio" para impedir que a acusação divulgue provas para a mídia. A promotora Emily Johnson rejeitou a alegação de vazamento e afirmou que o vídeo é uma peça-chave no caso.

P Diddy em
P Diddy em 'festa do branco' em 2005 (Pinguet Benoit/ABACA via Reuters Connect)


As acusações contra o rapper incluem o uso de drogas como cetamina e ecstasy para as vítimas, além de promessas de suporte financeiro, carreira ou relacionamento romântico. Ele teria usado as gravações dos atos sexuais como "colateral" para manter as mulheres em silêncio e, em alguns casos, exibido armas para intimidar testemunhas.

Se for condenado, Sean "Diddy" Combs pode enfrentar uma pena mínima de 15 anos e máxima de prisão perpétua.