A série sul-coreana Round 6 estreou na Netflix em 17 de setembro e conquistou espectadores com cenas violentas e muito suspense
Redação Publicado em 23/09/2021, às 10h40 - Atualizado em 08/10/2021, às 12h47
[Atenção: esta publicação pode conter spoilers de Round 6]
Round 6, série sul-coreana, estreou na Netflix em 17 de agosto para apresentar aos espectadores um universo distópico em que pessoas endividadas fazem de tudo para serem bilionárias — inclusive participar de jogos mortais.
Diálogo de drama, suspense, muita violência e terror, a série desenvolve os personagens com maestria. O protagonista é Gi-Hun (Lee Jung-jae), um homem com a vida financeira em apuros, devendo a um agiota, com problemas familiares e que decide participar de uma competição para, talvez, ganhar uma quantia de cerca de R$ 200 milhões.
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Round 6 tem nove episódios de uma hora responsáveis por desenvolver a competição mortal de seis etapas e apenas um vencedor. Confira quatro motivos para assistir à série sul-coreana da Netflix.
Para prender a atenção dos espectadores, a série apresenta uma competição mortal com jogos infantis da Coreia e de fácil compreensão — assim, fica muito evidente o que acontecerá naquela etapa.
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O fator lúdico, adicionado à característica mortal da competição, entrega uma narrativa envolvente ao espectador, que acompanha cada episódio com a expectativa de saber quem será o grande milionário ao final.
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Com ritmo frenético, muito sangue e cenas impactantes, a violência da série é um ponto de destaque. Para quem não é sensível a esse tipo de conteúdo, as cenas violentas dão o aspecto de surpresa e tiram o fôlego do espectador, potencializando o suspense do que seguirá.
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Além disso, a série retrata de forma certeira diferentes tipos de violência — seja abuso psicológico, físico, tiros à queima-roupa ou o suspense brutal capaz de dar um soco no estômago dos personagens (assim como dos espectadores).
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Ao misturar o lúdico a uma competição mortal, Round 6 oferece cenários deslumbrantes. Há uma ambiguidade no diálogo entre ambientes infantis com cores vibrantes e desenhos, mas que, em simultâneo, oferecem cenas brutais.
Ao apresentar esses ambientes extremamente coloridos e infantis programados para serem palco de cenas sangrentas, a série é certeira. Round 6 consegue mostrar a frieza, o terror e a violência em cenários incríveis e distópicos que brincam com as proporções e dimensões.
Além de abordar críticas ao discurso de meritocracia e privilégios, a trama entrega ao espectador uma dura denúncia da crueldade da sociedade capitalista, voltada para o lucro e para a obtenção de dinheiro a todo custo.
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A narrativa também acompanha essa crueldade da sociedade quando internalizada, fazendo diversas pessoas ultrapassarem valores morais e de convivência em sociedade para conseguirem alcançar objetivos financeiros. Em Round 6, refletimos até onde a ganância e o desespero podem levar o ser humano.
Apesar de Round 6 ter estreado recentemente no catálogo da Netflix, os fãs estão na expectativa de uma segunda temporada para a série. Afinal, haverá uma nova edição dos jogos? Ou a competição enfrentará obstáculos no caminho?
O diretor, contudo, afirmou que não criou planos para uma segunda temporada e confessou que a possibilidade soa desgastante: “Não tenho planos bem desenvolvidos para a segunda temporada de Round 6. É muito cansativo só de pensar, mas se o fizesse, certamente não o faria sozinho. Consideraria usar uma sala de escritores e gostaria de [trabalhar com] vários diretores experientes.”
Posteriormente , o diretor Hwang Dong-hyuk afirmou que estaria aberto a uma continuação de Round 6. Segundo o cineasta, uma possibilidade para a trama seria repetir a história da série com o foco em Front Men, personagem misterioso e mascarado que lidera e organiza a competição mortal.
