A Lista Terminal, série com Chris Pratt, mostra uma droga como parte do tratamento de estresse pós-traumático
[Atenção: Este artigo pode conter spoilers de A Lista Terminal]
Estrelada por Chris Pratt, A Lista Terminal (2022) é a nova série do Amazon Prime Video e acompanha um ex-militar que ao retornar para casa, após todo o pelotão ser morto em uma emboscada, descobre que tudo não se passava de uma conspiração do governo.
A série é baseada no livro de mesmo nome escrito por Jack Carr, quem também era um militar da marinha. Embora não seja uma história real, alguns elementos são bem realistas, mas não necessariamente verdadeiros. Como é o caso da droga RD4895.
A droga é uma parte importante da série, pois está por trás da conspiração do governo. Em A Lista Terminal, o medicamento foi criado com a esperança de ajudar veteranos de guerra, combatendo o estresse pós-traumático. No entanto, o RD4895 foi dado ao pelotão do personagem de Pratt, James Reese, sem consentimento deles.
Em vez de ajudá-los, impedindo os sintomas do estresse pós-traumático, deu a eles tumores cancerígenos. Quando se soube que a droga era realmente perigosa, o pelotão foi morto. No entanto, segundo o Screen Rant, o RD4895 não existe na vida real e foi invenção do livro e da série.
Apesar disso, existem alguns medicamentes semelhantes utilizados para combater o estresse pós-traumático. Esses medicamentos são conhecidos como bloqueadores beta e alfa e são usados principalmente para tratar a pressão alta, mas foi descoberto que eles também podem impedir a formação de memórias duradouras de eventos traumáticos, sendo usado na prevenção desses sintomas.
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Como muitos medicamentos, eles também têm efeitos colaterais. Esses bloqueadores alfa e beta podem causar pesadelos, dores de cabeça, tonturas e até pensamentos suicidas, em casos graves. Além disso, pode causar perda geral de memória. No entanto, formação de câncer e tumores, como acontece em A Lista Terminal, não estão entre os efeitos colaterais comuns.