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A trajetória política de Rihanna até o Super Bowl 2023 [DOSSIÊ]

Rihanna sempre falou de questões sociais, além de sempre ter posicionamento claro e forte na política

Redação Publicado em 07/02/2023, às 12h58

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Rihanna (Foto: Dimitrios Kambouris/Getty Images for Bergdorf Goodman)
Rihanna (Foto: Dimitrios Kambouris/Getty Images for Bergdorf Goodman)

Além de colecionar inúmeros hits como cantora, com músicas como "Love On The Brain," "Umbrella" e "We Found Love," Rihanna sempre se mostrou preocupada com questões políticas e sociais, desde presidentes dos EUA a críticas a machismo e racismo na sociedade.

Após retorno da cantora à música com participação na trilha sonora de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (2022), o próximo grande desafio dela é no show do intervalo do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano National Football League (NFL) - que ela já chegou a boicotar por anos, inclusive.

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Abaixo, relembre um pouco da trajetória política de Rihanna até o Super Bowl, como foi relembrado pelo Independent.

Rihanna na luta contra o racismo: apoio a Colin Kaepernick, George Floyd e outras vítimas de racismo

Em 2016, com diversos relatos contra violência policial nos Estados Unidos, o jogador de futebol americano Colin Kaepernick se ajoelhou durante execução do hino nacional durante uma partida da NFL. Depois disso, o atleta perdeu patrocínios e alegou como ficou "congelado" no mercado e não conseguiu mais boas oportunidades dentro de campo. Kaepernick chegou a processar NFL em 2019 e segue sem clube até hoje.

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Em 2019, Rihanna foi às redes sociais apoiar o atleta e escreveu: "Para aqueles de vocês que pensaram que eu estava assistindo ao Super Bowl... estamos brigados." Durante entrevista à Variety, a cantora foi questionada sobre os rumores de que ela teria recusado o Super Bowl de 2017.

Absolutamente. Eu não poderia ousar fazer isso. Para que? Quem ganha com isso? Não meu povo. Eu simplesmente não poderia ser uma vendida. Eu não poderia ser uma facilitadora. Há coisas dentro dessa organização com as quais eu não concordo de forma alguma, e eu não estava disposta a ir e prestar serviço a eles de forma alguma.

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Quando George Floyd foi assassinado por um policial em junho de 2020, reacendendo protestos contra brutalidade policial, Rihanna se juntou aos protestantes, e até participou do boicote Blackout Tuesday nas redes sociais, responsável por condenar o crime. A dona do disco ANTI (2016) também se manifestou publicamente sobre os assassinatos de Ahmaud Arbery e Breonna Taylor, vítimas de crime de ódio com motivação racial.

Rihanna também defende outras minorias

Em outras ocasiões, a artista também comentou publicamente sobre o tiroteio no spa de Atlanta em 2021, e condenou o “ódio perpetuado desenfreadamente” contra asiático-americanos.

Além disso, em show de 2016 ela condenou uma lei estadual de Indiana que tornava mais fácil para as empresas resistirem a acusações de discriminação contra pessoas LGBTQIA+, a qual colocava crenças religiosas como justificativas.

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Críticas contra Donald Trump e machismo

Em 2016, vazou um vídeo secreto de Donald Trump feito em 2005, no qual o ex-presidente dos EUA falava que podia fazer qualquer coisa por ser famoso, até mesmo assediar mulheres. "Elas permitem que você faça isso. Você pode fazer qualquer coisa. Agarre-as pela vagina."

Um dia após a posse de Trump como presidente, em 2017, Rihanna compareceu à Marcha das Mulheres em Nova York, vestindo um moletom rosa que dizia "essa vagina agarra de volta," e se juntou a gritos de "meu corpo, minha escolha" em frente à Trump Tower.

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Tão orgulhosa de ser mulher! Tão orgulhosa das mulheres ao redor do mundo que se uniram hoje pela pró-escolha," escreveu na época.

Rihanna também rechaçou Trump em outras ocasiões: quando o político lançou uma espécie de banimento de muçulmanos, pedido para retirar música dela durante comício, crítica a resposta de Trump aos tiroteios em massa em El Paso, Texas e Dayton, Ohio, entre outros.

Orgulho de ser imigrante

Não é segredo que Rihanna nasceu em Barbados, ilha do Caribe Oriental e uma nação independente da British Commonwealth. Com diversas ações contra imigrantes durante mandato de Donald Trump - e até polêmica com Azealia Banks, a cantora sempre se mostrou orgulhosa de ser imigrante.

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"Para mim, é uma palavra orgulhosa. Saber que você pode vir de origens humildes e apenas assumir o que quiser, dominar tudo o que você colocar em sua mente," afirmou no lançamento da grife Fenty. "O mundo se torna sua ostra e não há limite. Onde quer que eu vá, exceto em Barbados, sou imigrante. Acho que as pessoas se esquecem disso muitas vezes."