Andrew Garfield diz que cenas de sexo mudaram porque 'construímos menos conexões na vida real'

Ator conhecido por filmes como O Espetacular Homem-Aranha (2012), Até o Último Homem (2016), A Rede Social (2010), Tick, Tick... Boom! (2021) e Silêncio (2016), Andrew Garfield opinou sobre cenas de sexo e comentou como elas mudaram ao longo dos anos.

O assunto surgiu em entrevista ao IndieWire, na qual comentou sobre as cenas de sexo do novo filme dele, intitulado Todo Tempo Que Temos e também estrelado por Florence Pugh. Leia, abaixo, a sinopse da produção, que estreia em 31 de outubro de 2024 nos cinemas brasileiros.

Almut e Tobias são unidos por um encontro surpresa que muda suas vidas. Ao embarcarem em um caminho desafiado pelos limites do tempo, eles aprendem a valorizar cada momento de sua história de amor não convencional.

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Segundo descrições, o longa conta com algumas cenas de sexo pesadas, engraçadas, suadas e simplesmente realistas, que Garfield denotou como se tornaram menos comuns nos filmes. "Você não consegue ver muito [deles] hoje em dia," afirmou. "Acho que talvez este filme pareça de uma época diferente porque estamos muito mais protegidos um com o outro agora."

Paranóico. Removido. Isolado. Dividido. Há muito menos intimidade por causa dessas coisas.

"Somos muito menos íntimos de nós mesmos e muito menos íntimos da morte. Nossos sentimentos. Realidade. Na verdade, somos muito menos íntimos da realidade," continuou o ator. "Há uma grande divisão em torno de como vivenciamos o mundo agora, e acho que parece que este é um filme cheio de saudade nesse sentido."

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"Acho que há um desejo inconsciente ou mesmo consciente no público por essas imagens. Ver esse nível de intimidade e conexão sendo vivido na tela, eu acho, será um lindo lembrete e inspiração para as pessoas," concluiu o artista na conversa.