Aposentadoria de Tarantino 'é um ponto de vista muito puro' sobre cinema, diz Nolan

Responsável por sucessos como Pulp Fiction: Tempo de Violência (1994), Bastardos Inglórios (2009) e Django Livre (2012), Quentin Tarantino planeja se aposentar após o décimo filme da carreira, intitulado The Movie Critic. Inclusive, Christopher Nolan acha essa atitude nobre, e definiu a ideia como "ponto de vista muito puro" sobre cinema.

Durante entrevista ao podcast ReelBlend, Nolan comentou os planos de aposentadoria de Tarantino, e explicou como "entende os dois pontos de vista." "É viciante contar histórias no cinema. Dá muito trabalho, mas é muito divertido," afirmou. "É algo que você se sente motivado a fazer e, portanto, é um pouco difícil imaginar parar voluntariamente."

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Em seguida, Nolan exaltou o fato de Tarantino, "muito graciosamente, nunca ser específico sobre os filmes de que está falando," e adicionou: "Olhando para alguns dos trabalhos feitos por cineastas nos últimos anos e sentindo que, se não pode corresponder no auge, seria melhor que não existisse."

E eu acho que é um ponto de vista muito puro. É o ponto de vista de um cinéfilo que valoriza a história do cinema.

Vale lembrar como Quentin Tarantino revelou que dirigiria filmes até os 60 anos porque a maioria dos diretores perde qualidade em uma idade avançada, diferente de Martin Scorsese e Clint Eastwood.

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Sou um grande fã, assim como Quentin, de filmes que talvez não alcancem totalmente o que tentam, mas há algo ali que é uma performance, ou uma coisinha estrutural, ou uma cena, você sabe, isso é maravilhoso. E então, sim, eu entendo. Eu queria manter uma espécie de reputação perfeita de alguma coisa, mas também meio que não quero tirar nada da mesa.