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Blade Runner: Amazon Prime Video anuncia sequência do filme clássico

Série de Blade Runner terá produção executiva de Ridley Scott, diretor do filme original lançado em 1982

Redação Publicado em 15/09/2022, às 15h55

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Harisson Ford em Blade Runner (Foto: Reprodução)
Harisson Ford em Blade Runner (Foto: Reprodução)

Amazon Prime Video anunciou sequência de Blade Runner - O Caçador de Androides (1982) e Blade Runner 2049 (2017) com Ridley Scott, diretor do filme original, como produtor executivo, segundo informações do Screen Crush. Vale destacar que a produção será uma série intitulada Blade Runner 2099.

No entanto, a empresa não revelou detalhes sobre a história do novo seriado da franquia, além do fato de se passar 50 anos após os eventos do último Blade Runner, dirigido por Denis Villeneuve e estrelado por Ryan Gosling.

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O projeto não é 100% uma novidade, porque foi divulgado em fevereiro de 2022, quando foi revelado como o projeto estava em desenvolvimento no Amazon Prime Video - em novembro de 2021, Ridley Scott explicou como elaborava o roteiro de uma série live-action. Agora, Variety relata como o serviço de streaming encomendou oficialmente o seriado. Silka Louisa é produtora e showrunner.


Filme Blade Runner agora se passa no presente: veja as previsões do clássico de Ridley Scott

O tempo voou, e novembro de 2019, época que se passa o filme (não mais) futurista Blade Runner (1982) chegou. O mundo mostrado pelo longa é escuro, sombrio e bem diferente do nossa realidade, mas existem críticas sociais ainda muito válidas.

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Blade Runnermostra uma Los Angeles afetada pela evolução da Guerra Fria, e sim, a União Soviética ainda existe tanto no filme quando no livro de Phillip K. DickAndróides Sonham com Ovelhas Elétricas?, na qual poluição e mudanças climáticas são problemas reais.

Outro problema que também se traduziu para a realidade é a diferença colossal entre ricos e pobres. Sendo já presente nos anos 1980, ela aumenta em Blade Runner, e no mundo também aumentou. E também o filme foi precursor do sucesso de distopias futuristas, que passaram a vender muito nos próximos anos.

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Mesmo sendo fracasso de bilheteria no ano do lançamento, as vendas de livros e filmes de ficção distópica subiram massivamente ao longo das décadas, e o relançamento de Blade Runner em 2007, com um corte especial do diretor Ridley Scott, foi aclamada pelo público e crítica.

Quanto a outras tecnologias, ainda não temos carros voadores ou hologramas, mas temos anúncios digitais, ligações com vídeo e assistentes pessoais com inteligência artificial, todos citados pelo longa. Porém, as redes sociais e a invenção da Internet não existem no futuro/presente do filme.

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Uma coisa que felizmente não se realizou foi a mudança na moda. Enquanto alguns estilistas famosos como Alexander McQueen e Jean PaulGaultier usaram Blade Runner como referência em desfiles, as roupas repletas de látex, neon, chapéus esquisitos e detalhes brilhantes não estão na moda das ruas.

Veja neste tuíte como eram as roupas de Blade Runner ou clique aqui:

print Blade Runner

Em tradução livre: “Blade Runner é agora então eu finalmente posso me vestir assim”.

Outra coisa que também somos gratos por não ter se concretizado são os “robôs” do filme. Eles na verdade são humanos criados em laboratório, os replicantes, e vários deles se voltam contra a humanidade para se libertar da vida escrava deles, de maneira psicótica e violenta.

Esse “futuro” bizarro retornou aos cinemas em Blade Runner 2049 (2017), novamente com Harrison Fordcomo o caçador de andróides Rick Deckard, e com um novo rosto, K, interpretado por Ryan Gosling.