Bono surpreende ao revelar nome pelo qual não gosta de ser chamado

Quase todo fã de música no planeta conhece Paul David Hewson. Você pode até pensar que não, mas ao menos já ouviu falar dele. Só que não por esse nome e sim pelo apelido Bono.

O vocalista do U2 está tão habituado à alcunha artística que sequer gosta de ser chamado pelo nome real. A revelação foi feita pelo próprio em entrevista à Virgin Radio UK. Inicialmente, ele relembrou como recebeu o nome artístico:

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“Fui chamado de muitas coisas ao longo dos tempos, desde os três anos. Tínhamos uma espécie de gangue de rua na adolescência e eu tinha muitos apelidos. Estou muito satisfeito por eu ter me ‘qualificado’ para ser chamado de Bono, embora até isso seja complicado em alguns setores.”

No U2, não é apenas Bono que atende por um apelido. O guitarrista David Howell Evans é conhecido mundialmente como The Edge ou simplesmente Edge. A origem da alcunha foi a mesma, já que ambos faziam parte da mesma gangue de rua.

De volta ao cantor, ele próprio admitiu que prefere ser chamado de Bono. O motivo? Quem o chama de Paul, geralmente, tenta forçar alguma intimidade que não tem.

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“Decidimos ser chamados por esses nomes quando saímos em público porque implica uma espécie de intimidade com o público, o que é bom. Mas algumas pessoas ocasionalmente vêm até mim e dizem: ‘Ei, Paul, como vai você, Paul?’. Como se isso fosse sinal de intimidade. A última pessoa a me chamar de Paul foi meu pai – e ele está morto. Portanto, não me chame de Paul.”

Vale lembrar que o nome artístico do vocalista do U2 é apenas Bono. Muitos o chamam de Bono Vox desde os tempos em que ele era apenas um ilustre desconhecido na Irlanda, pois, de acordo com o site Dublin Town, trata-se de uma referência ao nome de uma loja de aparelhos auditivos em Dublin, Bonavox. A versão “composta” significa “boa voz” em latim, mas oficialmente não há o Vox.

Bono não gosta do nome U2

Por falar em alcunhas, Bono revelou em outra entrevista recente, ao Awards Chatter (via NME), que não gosta do nome de sua própria banda. A ideia era ser chamado de algo muito mais radical.

Para nós, era como spy plane [avião militar de reconhecimento], ou U-Boat [submarino usado em guerra], era futurista – mas acabou soando como ‘consentimento’ [‘you too’, ou ‘você também’].

O vocalista manteve a escolha na época por influência do primeiro empresário do grupo, Paul McGuinness. “Ele disse: ‘É um ótimo nome. Ficará bom em camisetas, uma letra e um número’.”