Em recente entrevista, Charithra Chandran revelou que, apesar de seu sucesso em Bridgerton, ela não voltará para o elenco da série
Redação Publicado em 29/08/2022, às 13h00
Aos 25 anos, Charithra Chandran é conhecida mundialmente por interpretar a bela Edwina Sharma na segunda temporada de Bridgerton, da Netflix. Em recente entrevista, contudo, ela revelou que, apesar da fama, não irá retornar para a terceira temporada da produção.
Inspirada na saga de livros de Julia Quinn, a série narra as aventuras dos oito irmãos da família Bridgerton, conforme cada um deles atinge a idade ideal para o casamento. Ambientada na alta sociedade de Londres, a trama da segunda temporada, por sua vez, gira em torno das belas irmãs Sharma e de Anthony, o primogênito da família Bridgerton.
Na narrativa, tudo começa quando Edwina Sharma é eleita o Diamante da temporada, atraindo a atenção dos maiores pretendentes da cidade, incluindo do mais influente deles, Anthony Bridgerton. Os planos, entretanto, saem do controle de Edwina conforme Kate, sua irmã mais velha, e Anthony se apaixonam, mantendo o romance em segredo.
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No fim, mesmo com a descoberta da traição, as expectativas para a personagem de Charithra Chandran eram bem altas, já que a própria Rainha apresenta a jovem ao Príncipe Friederich. O problema é que, em entrevista ao The Indian Express, a atriz revelou que não veremos o desenvolvimento desta narrativa — pelo menos não protagonizada por ela.
Não, não estou no set para a 3ª temporada [de Bridgerton]. Estou fazendo outro filme. Ele ainda não foi anunciado, mas é realmente emocionante!”, revelou a atriz.
Além de comentar sobre os bastidores de Bridgerton durante a entrevista, a atriz britânica-indiana também falou sobre o colorismo que experienciou na indústria cinematográfica. “Eu acho que [o colorismo] é difundido e afeta todas as partes de sua vida. Eu não tinha percebido o quão restritiva minha vida tinha sido até que fui escalada para Bridgerton”, lamentou.
Em seguida, a atriz criticou a falta de protagonismo tâmil no cinema indiano. “É deprimente”, afirmou. “O povo tâmil tem muito orgulho de ser tâmil. Mas há também esse elemento de auto-ódio, a incapacidade dos produtores de filmes tâmeis de selecionar mulheres tâmeis. Eu não entendo como você pode ser orgulhoso e se odiar ao mesmo tempo.”
“As pessoas me perguntam se vou trabalhar em Bollywood ou na indústria cinematográfica tâmil. Mas eles não me contratariam”, comentou Charithra. “Não tenho cem por cento de certeza se o público indiano gostaria de me ver, porque não sou o padrão indiano de beleza.”
