Em autobiografia, o ator Danny Trejo lembrou encontro com serial killer Charles Manson na década de 1960
Apesar de ser um famoso astro de Hollywood atualmente, Danny Trejo passou um bom tempo na prisão durante a década de 1960, quando se envolveu com drogas. Na autobiografia Trejo: My Life of Crime, Redemption, and Hollywood, o astro conhecido por filmes como Machete e Um Drink No Infernoexplicou como foi o período na cadeia — assim como o dia em que Charles Manson o hipnotizou.
Segundo a NME, Trejo diz no livro que encontrou Charles Manson em 1961, anos antes do crime contra Sharon Taton, realizado pela seita do serial killer. Na época do encontro, o ator tinha apenas 17 anos.
Na obra, Trejo descreve Manson: “Um pequeno covarde. Ele não era um valentão. Não era um bandido. Mas ele tinha o jargão de prisão e cadeia.” Segundo o astro, o encontro ocorreu quando ele seria transferido: “Enquanto eu esperava para ser enviado para Tracy, havia um garoto branco seboso, sujo e magricela”.
Trejo ainda revelou que, durante o período que frequentaram a mesma prisão, Manson ofereceu para guiar ele e outros presos por uma maneira de meditação que prometeu deixá-los chapados sem usar substâncias ilícitas. Segundo o astro, o método deu certo.
+++LEIA MAIS: Por que a cultura pop tem obsessão por serial killers? [ANÁLISE]
"Era como uma meditação guiada", escrevei Trejo. Segundo o astro, durante a experiência, Manson “descreveu [as drogas] entrando no meu sangue, eu senti o calor fluindo pelo meu corpo.”
Trejo comentou sobre as habilidades de Manson na obra: “Se aquele menino branco não fosse um criminoso profissional, ele poderia ter sido um hipnotizador profissional. Alguém que iria a escolas secundárias e feiras estaduais e faria com que as pessoas subissem ao palco e agissem como gatos e coisas assim.”
+++ OS 5 DISCOS ESSENCIAIS DE BOB DYLAN | ROLLING STONE BRASIL