Demi Lovato compartilhou nas redes sociais artefatos egípcios que adquiriu para decoração e chamou atenção de pesquisadores da área
Demi Lovato chamou atenção nas redes sociais nesta segunda, 7, ao apresentar no Instagram uma coleção de artefatos milenares do Egito Antigo que agora são parte da decoração da casa da estrela. Segundo informações da Aventuras na História, os objetos atraíram suspeitas de arqueólogos e historiadores sobre a autenticidade das peças.
Na publicação, Lovato mostrou as estatuetas mumiformes, conhecidas como ankhs e shabtis vitrificados. “Ok, estou tão contente, algumas coisas incríveis chegaram pelo correio hoje. São artefatos egípcios antigos! Algumas dessas peças têm literalmente milhares de anos. Minha mente está explodindo agora e estou muito contente,” disse nos stories.
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Além disso, também apresentou documentos enviados pelo fornecedor dos artefatos, o Museum Surplus, que servem como certificados de autenticidade. Apesar da aparência muito similar aos originais, o documento deixou os internautas desconfiados da procedência das peças.
De acordo com pesquisadores, no vídeo não é possível ver detalhes que comprovem autenticidade, o que levantou suspeitas de que seriam falsos ou furtados. Peter Campbell, arqueólogo e professor, afirmou no Twitter estar investigando as imagens com ajuda do perfil especializado Heritage/Art Crime.
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Ok folks, Demi Lovato posted a series of ancient artifacts that they bought online. We’re teaching our International Heritage Crime course this week, so the timing could not be more perfect. Let’s discuss the antiquities trade, authenticity, and cultural heritage exploitation. pic.twitter.com/k43Y9WeVjv
— Peter Campbell (@peterbcampbell) March 7, 2022
Em entrevista ao The Hollywood Reporter, falou sobre a pesquisa: “Quando vi os certificados pela primeira vez, pensei que fosse uma piada, porque eles não contêm nenhuma informação crítica, como histórico de propriedade, licenças de exportação ou localização.” Lovato e o museu não se pronunciaram sobre situação.
Erin Thomposon, professora de crimes artísticos no John Jay College, em Nova York também comentou caso: “Não há indicação de proveniência de onde o Museum Surplus os conseguiu antes de colocá-los à venda. Não há como isso ser aceito por um museu. Não há como qualquer colecionador sofisticado que quisesse ter certeza do valor e que poderiam revender aceitaria ou compraria também. Você não quer comprar algo que o Egito possa confiscar ou que não possa vender porque outras pessoas estão preocupadas com eles.”
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