O ator foi diagnosticado com demência frontotemporal, doença que afeta personalidade, comportamento e linguagem
Emma Heming, esposa de Bruce Willis, revelou que alguns sintomas da demência enfretada pelo ator atualmente foram confundidos com gagueira antes de diagnóstico. Em entrevista à revista Town & Country (via People), Heming afirmou que "Bruce sempre teve gagueira, mas era bom em disfarçá-la".
"Para Bruce, [a demência] começou nos seus lobos temporais e, então, espalhou-se para a parte frontal do cérebro. Ela ataca e destrói as habilidades da pessoa de andar, pensar, tomar decisões", explicou. "A linguagem dele começou a mudar, parecia parte de uma gagueira, era apenas Bruce. Nunca, em um milhão de anos, eu pensaria que seria uma forma de demência em alguém tão jovem."
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Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, a demência frontotemporal define um "grupo de distúrbios neurodegenerativos que afetam áreas do cérebro conhecidas como lobos frontais e temporais, associados a personalidade, comportamento e linguagem".
A modelo, casada com Willis desde 2009, continuou: "Eu digo que a demência frontotemporal sussurra, não grita. É difícil para mim dizer, 'Foi aqui que Bruce terminou e onde a doença começou a tomar o controle'. Ele foi diagnosticado há dois anos, mas, um ano antes disso, recebemos um diagnóstico impreciso de afasia, que é um sintoma de uma doença, mas não ela em si".
"Ele teve uma gagueira severa na infância. Ele foi para a faculdade, e lá havia um professor de teatro que disse: 'Tenho algo que vai te ajudar'. Dessa aula em diante, Bruce percebeu que poderia memorizar um roteiro e recitá-lo sem gaguejar. Foi isso o que o impulsionou a atuar", contou.
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Conforme o Hospital Israelita Albert Einstein, "não há cura nem tratamento específico para a demência frontotemporal", mas "alguns medicamentos e fonoterapia podem ajudar a atrasar a progressão dos sintomas".
Heming confessou que está "muito melhor do que quando recebeu o diagnóstico da doença". "Temos tantos planos, tantas coisas bonitas que queremos fazer com nossas filhas, tantas coisas que queremos experimentar juntos. Você apenas arranca essa página por completo, e aí, como reescreve a história? Estou aprendendo a retomar o controle. Pode não ser a história mais bonita que eu poderia ter, mas há lampejos", refletiu.
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