Segundo Vanity Fair, Ezra Miller começou a acreditar que era um 'Messias' após contratar um conselheiro espiritual
Além das polêmicas no Havaí e Islândia, uma nova reportagem da Vanity Fair descobriu novas acusações contra Ezra Miller, estrela da franquia Animais Fantásticos e Onde Habitam e The Flash. Segundo o site, o ator acreditava ser um 'Messias' e recrutou seguidores "em um período de vulnerabilidade."
Para elaborar a matéria, os jornalistas Julie Miller, Anthony Breznican e Savannah Walsh falaram com mais de 12 pessoas atual e anteriormente afiliadas a Miller, como porta-vozes, colegas e ex-parceiros. Segundo o texto, a maiorias das pessoas entrevistadas descreveram as polêmicas do ator como "uma conflagração dos problemas de saúde mental que o ele reconheceu, com drogas, armas e alegações estranhas."
Como Vanity Fair reportou, a sequência de atitudes bizarras do ator começaram no início da pandemia do covid-19, quando a produção de Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore (2022) foi interrompida. Uma fonte próxima ao artista afirmou como ele começou a agir impulsivamente e marcou uma viagem à Islândia, onde foi acusado de enforcar pessoas duas vezes.
Três das fontes do site afirmaram como as primeiras atitudes violentas de Ezra Miller tiveram origem no estresse emocional que ele sentiu após o divórcio dos pais. Um porta-voz do ator, no entanto, explicou como a separação não foi um fator contribuinte, mas citou "uma combinação de questões complexas relacionadas ao estresse."
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Durante período na Islândia, Miller teria contratado um conselheiro espiritual, quem teria dito ao ator "como [ele era] o próximo Messias e que os maçons enviavam demônios para matá-lo." Outra fonte afirmou como Ezra Miller se tornou "cada vez mais narcisista" ao longo desse período - e muitas vezes ficava perto de jovens porque eram "mais maleáveis."
[Ezra Miller] falaria sobre o metaverso, medicina, como ele é o Messias e qual é o trabalho [dele] na Terra. Dizia como a prática espiritual dele é estar entre o povo – o que significa festa. Então, quando na Islândia, ele saía de casa sem parar. [Os lugares] favoritos eram as raves, onde bebia por dois ou três dias.
Além disso, outra fonte da Vanity Fair alegou como Ezra Miller tendia a "recrutar" jovens seguidores para o círculo dele "em um período de vulnerabilidade," e os atraía com ofertas lucrativas, como se juntar à banda de Miller e ele produzir um disco para eles, cuja promessa "nunca pareceu se materializar."
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