'Paloma,' dirigido pelo pernambucano Marcelo Gomes, foi o filme mais premiado do festival
O filme Paloma, do diretor pernambucano Marcelo Gomes, foi o grande vencedor da Première Brasil do Festival do Rio 2022. O longa é baseado em história real e acompanha a vida de Paloma (Kika), mulher transgênero que vive no sertão de Pernambuco e sonha em se casar na igreja com o namorado Zé (Ridson Reis). Este ano, o filme havia sido selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Munique.
“Há mais de dez anos eu li uma matéria no jornal sobre Paloma, agricultora trans, do agreste de Pernambuco, que lutou contra toda uma cidade para realizar o seu sonho de casar na igreja de vestido branco, véu e grinalda. Aquela história me emocionou. Trazia tantos significados: amor, preconceito, afeto, fé, direito ao sonho e à liberdade. Decidi transformar então em um filme”, contou o diretor há alguns meses, em seu perfil no Instagram (via O Globo).
O filme ficou com os prêmios de melhor longa de ficção e de melhor atriz para a Kika Sena, a segunda trans a ganhar um prêmio de atriz no festival. Este ano, o filme havia sido selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Munique.
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Melhor longa de ficção: Paloma,de Marcelo Gomes
Melhor longa documentário: Exu e o universo, de Thiago Zanato
Menção honrosa do júri: 7 Cortes de cabelo no Congo,de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi
Prêmio Especial do Júri: Mato seco em chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta
Melhor direção de ficção: Julia Murat, por Regra 34
Melhor direção de documentário: Juliana Vicente, por Diálogos com Ruth de Souza
Melhor fotografia: Joana Pimenta, por Mato seco em chamas
Melhor roteiro: Carolina Marcowicz, por Carvão
Melhor direção de arte: Marines Mencio, por Carvão
Melhor montagem: Matheus Farias, por Propriedade
Melhor atriz coadjuvante: Aline Marta, por Carvão
Melhor ator coadjuvante: Timothy Wilson, por Fogaréu
Melhor ator: Dario Grandinetti, por Bem-vinda, Violeta!
Melhor atriz: Kika Sena, por Paloma
Melhor curta: Escasso, de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles
Première Brasil Novos Rumos
Melhor longa: Três tigres tristes, de Gustavo Vinagre
Melhor direção: Leonardo Martinelli por Fantasma neon
Prêmio Especial do Júri: Maputo Nakuzandza, de Ariadine Zampaulo
Melhor curta: Curupira e a máquina do destino, de Janaina Wagner
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