Jonathan Joss: Polícia investiga orientação sexual do ator como possível motivo do assassinato
Ao contrário da avaliação inicial da polícia de San Antonio de que “não havia evidências” de crime de ódio, chefe de polícia afirma que essa declaração foi “prematura”
Giulia Cardoso (@agiuliacardoso)
A polícia que investiga a morte a tiros do ator Jonathan Joss não descartou a possibilidade de que sua orientação sexual tenha desempenhado um papel no crime — mesmo após uma declaração anterior sugerindo o contrário.
Durante uma discussão na noite de domingo perto de sua casa em San Antonio, Texas, Joss foi baleado e morto. Um vizinho, identificado pelos investigadores como Sigfredo Ceja Alvarez, foi detido e acusado de assassinato.
Após a morte de Joss, seu marido, Tristan Kern de Gonzales, afirmou nas redes sociais que o casal foi abordado pelo vizinho, que começou a gritar insultos homofóbicos antes de disparar sua arma.
“Jonathan e eu estávamos desarmados. Não estávamos ameaçando ninguém,” escreveu de Gonzales. “Estávamos lado a lado. Quando o homem atirou, Jonathan me empurrou para fora do caminho. Ele salvou minha vida.”
No dia seguinte ao assassinato, a polícia de San Antonio publicou nas redes sociais que, “apesar de alegações online de que se trata de um crime de ódio, atualmente a investigação não encontrou evidências de que o assassinato do Sr. Joss esteja relacionado à sua orientação sexual.”
Contudo, em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, o chefe de polícia William McManus declarou que essa afirmação foi “prematura”.
“Eu assumo a responsabilidade por isso e digo que simplesmente não deveríamos ter feito aquela declaração. Foi cedo demais no processo para emitir qualquer posicionamento desse tipo,” afirmou McManus, acrescentando que as autoridades estão investigando a orientação sexual do ator como um possível motivo para o crime.
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