BRIGA

Justin Bieber deixa de seguir Scooter Braun após 15 anos de parceria

Cantor rompe mais um vínculo com o empresário que o descobriu no início de sua carreira

Aline Carlin Cordaro (@linecarlin)

Publicado em 06/01/2025, às 14h18
Justin Bieber e o empresário Scoot Braun posam na plateia no 40º American Music Awards. Foto de Kevin Mazur/AMA2012/WireImage)
Justin Bieber e o empresário Scoot Braun posam na plateia no 40º American Music Awards. Foto de Kevin Mazur/AMA2012/WireImage)

Justin Bieber não segue mais Scooter Braun no Instagram. A relação dos dois começou em 2008, quando Braun descobriu Bieber por meio de vídeos no YouTube e passou a gerenciar sua carreira, contribuindo para sucessos como Baby e Sorry.

A parceria, que durou 15 anos, começou a apresentar sinais de desgaste em 2023. No ano seguinte, Braun anunciou sua aposentadoria como empresário de artistas e encerrou parcerias com clientes como Ariana Grande, Demi Lovato e o próprio Bieber.

Justin Bieber musician and Scooter Braun pose for a portrait on the set of the music video One Less Lonely Girl in Watertown, Tennessee on September 12, 2009. (Photo by Micah Smith/Getty Images)
Justin Bieber e Scooter Braun posam para um retrato no set do videoclipe One Less Lonely Girl em Watertown, Tennessee, em 12 de setembro de 2009. (Foto de Micah Smith/Getty Images)

Em comunicado publicado em 2024, Braun comentou sobre sua decisão de se afastar do gerenciamento direto de artistas:

Um dos meus maiores clientes e amigos disse que queria abrir as asas e seguir em uma nova direção. Depois de tudo o que passamos, vi isso como um sinal.

Atualmente, Braun é CEO da HYBE America, braço norte-americano da gigante sul-coreana de entretenimento HYBE. Entretanto, ele enfrentou polêmicas envolvendo a compra e venda dos direitos das gravações originais de Taylor Swift, conhecidas como "masters". Em 2019, a empresa de Braun adquiriu a Big Machine Records, gravadora com a qual Swift lançou seus seis primeiros álbuns, incluindo sucessos como Fearless e Red. A aquisição garantiu a Braun o controle sobre as gravações originais desses trabalhos, algo que Swift publicamente criticou, alegando não ter tido a oportunidade de comprar os direitos de volta.

A disputa ganhou mais atenção quando, em 2020, Braun vendeu os direitos para um fundo de investimentos, sem consultar a cantora. Como resposta, Taylor Swift decidiu regravar seus primeiros álbuns, recuperando o controle artístico sobre suas músicas. O movimento resultou no lançamento de versões como Fearless (Taylor’s Version) e 1989 (Taylor’s Version).