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Monark: Ministério Público abre investigação contra apresentador por apologia nazista

Após fazer apologia nazista, Monark foi desligado do Flow Podcast e enfrentará investigação do Ministério Público de São Paulo

Redação Publicado em 09/02/2022, às 18h57

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Monark (Foto: Reprodução / Flow Podcast)
Monark (Foto: Reprodução / Flow Podcast)

Juntando-se a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério Público de São Paulo também abriu uma investigação criminal contra Monark (Bruno Aiub) após o influencer defender um partido nazista durante o Flow Podcast

De acordo com o JM Online, o inquérito foi instaurado nesta quarta, 9 de fevereiro, e vai ficar sob responsabilidade do Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi).

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A fala antissemita e nazista de Monark é “inquestionável” para o Ministério Público de São Paulo. Os promotores que assinam a abertura do inquérito, Anna Trotta Yaryd e Lucas Martins Bergamini, querem ouvir o apresentador dentro de 30 dias. 

"O caráter racista, antissemita e o proselitismo nazista em um podcast assistido por mais de 400 mil pessoas reclamam a atuação desta Promotoria de Justiça de Direitos Humanos,” explicam Anna Trotta Yaryd e Lucas Martins Bergamini (via JM Online). 

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Além disso, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) será notificada para abertura de inquérito policial. 

Entenda a demissão de Monark do Flow Podcast 

Monark defendeu a existência de um partido nazista dentro da lei durante transmissão ao vivo na segunda, 7. Por isso, foi desligado do Flow Podcast e Estúdios Flow. No programa, os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB) eram os entrevistados. 

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"A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião [...] Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei,” afirmou Monark. Logo, Tabata rebateu a fala, dizendo que a "liberdade de expressão termina onde a sua expressão coloca em risco a vida do outro.”

Após a repercussão negativa, Monark publicou um vídeo de oito minutos dizendo que abomina o nazismo e que sua fala foi tirada de contexto. Além disso, revelou estar bêbado durante o programa e pediu perdão à comunidade judaica. 

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