Série da Mulher-Hulk enfrentou problemas com CGI e precisou de adaptações no roteiro
Mulher-Hulk chamou atenção no lançamento do primeiro trailer. O CGI da série da Marvel com o Disney+ foi muito criticado, e a roteirista Jessica Gao revelou problemas com orçamento da produção.
Conforme explicou em entrevista à Variety (via Screen Rant), roteiro dos episódios precisou de adaptações para não exigir cenas com muitos efeitos especiais. Além disso, cenas inteiras foram cortadas durante fase de pós-produção para não extrapolar preço por episódio.
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"No começo, perguntei para Kevin Feige [presidente da Marvel]: 'Quanto podemos fazer? O quão preocupada devo estar com os custos?' E ele disse: 'Se vou assistir uma série da Mulher-Hulk, quero ver a Mulher-Hulk.' Essa foi a carta-branca para eu escrever o que quisesse," Gao afirmou.
No entanto, expectativa criada por Feige não se concretizou conforme projeto avançou: "Quando chegamos na pré-produção e na produção, quando alguém precisou sentar e entender o custo de tudo, toda semana me diziam: 'Você pode cortar mais cenas da Mulher-Hulk? Pode transformar a Mulher-Hulk em Jen nessas cenas? Ela não pode ser a Jen aqui?'"
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"Muitas cenas foram mudadas no último minuto para passar de Mulher-Hulk para Jen. Até na pós-produção, cortamos várias cenas apenas porque eram com a Mulher-Hulk," completou a roteirista.
O CGI da série gerou debate sobre a indústria de efeitos visuais, incluindo desvalorização dos profissionais, com jornadas de trabalho exaustivas e sub-remuneradas.
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Mulher-Hulk estreou no Disney+ nesta quinta, 18.
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