'Pixar virou uma marca anêmica', diz analista

Os últimos filmes da Pixar têm fracassado nas bilheterias praticamente sem margem de lucro

Redação

Publicado em 06/07/2023, às 16h02
Personagens da Pixar (Foto: Reprodução/Pixar)
Personagens da Pixar (Foto: Reprodução/Pixar)

No período pós-pandêmico, Pixar conseguiu destaque no Oscar com Soul (2020), mas o icônico estúdio de animação enfrentou diversos fracassos de bilheteria com a volta do público aos cinemas, como Lightyear (2022) e o recém-lançado Elementos (2023).

Em uma matéria para entender essa decadência do estúdio da Disney, Variety conversou com alguns especialistas do mercado. Vale lembrar como a empresa investe pelo menos US$ 200 milhões nos filmes, visto que a maioria desses projetos costumava arrecadar US$ 1 bilhão com facilidade.

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No entanto, ficou muito mais difícil atingir esse número recentemente. Como o site relatou, a arrecadação da China virou uma realidade menor em decorrência das tensões com o Ocidente e à mudança de gostos, além da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Ou seja, existe uma necessidade de controlar custos, algo que leva tempo, segundo Variety. Longas de grande porte demoram de três a quatro anos para serem concluídos e lançados. Então, seria possível ver uma mudança de fato a partir de 2026.

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"Leva muito tempo para um grande navio como a Disney mudar de rumo. A Pixar está se tornando uma marca anêmica. Está tão longe dos dias em que qualquer coisa lançada explodiria as portas," afirmou Paul Verna, analista principal da Insider Intelligence.