Minissérie original do Hulu, Quem é Você, Alaska? chega ao Brasil com a HBO Max
Lançada oficialmente em 2019, Quem É Você, Alaska? (Looking For Alaska, no título original) é uma minissérie sensível e impecável original do Hulu, que chega ao Brasil pela HBO Max. Com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, a produção foi aclamadíssima pela crítica e muito bem-recebida pelo público.
Inspirada no livro Quem é Você, Alasca?, de John Green, a história da série acompanha o adolescente Miles Halter (Charlie Plummer), quem é obcecado pelas últimas palavras de pessoas famosas. Para sair da monotonia e comodidade, o jovem se aventura em uma nova escola: onde os aprendizados serão mais intensos.
Lá no internato Culver Creek, Miles conhece a independente, excêntrica e fascinante Alaska Young (Kristine Froseth), quem vai levá-lo às maiores aventuras da juventude. Juntos, vivenciam uma conexão sincera e profunda - que vai marcar a vida dos personagens para sempre.
Pensando na chegada de Quem é Você, Alaska? ao Brasil, disponível no catálogo da HBO Max, listamos cinco motivos para maratonar o quanto antes a icônica minissérie do Hulu:
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Por ser uma minissérie, formato certeiro do Hulu, Quem é Você, Alaska? tem toda a narrativa concentrada e bem-desenvolvida ao longo dos oito episódios que compõem a primeira e única temporada. Apesar dos capítulos contarem com em média 50 minutos, a maratona do seriado é uma ótima opção pela potência da história apresentada.
O quarteto protagonista, formado por Kristine Froseth como Alaska Young, Charlie Plummer como Miles Halter, Denny Love como Chip Martin e Jay Lee como Takumi, tem uma química em conjunto simplesmente impressionante e cativante.
Individualmente, os quatro atores não deixam a desejar e realizam um trabalho impecável ao caracterizar os personagens, os quais contam com singularidades e se diferem totalmente entre si. A aventura dos protagonistas é envolvente, principalmente por conta do desempenho e sintonia do quarteto.
Um dos pontos mais certeiros da série é ambientação. A produção traz a estética do início dos anos 2000 - nas roupas, cenários e músicas - e é como voltar ao melhor da época em uma fase desbravadora, ousada e sem medo: a adolescência.
Como a maior parte das histórias de John Green, Quem é Você, Alaska? conta com bastante drama ao longo da narrativa, mas é muito eficiente na comicidade e diversão. A série potencializa todas essas sensações e provoca os sentimentos mais agridoces no espectador: raiva, tristeza, alegria, amor, compaixão, etc.
A história é ótima, criativa e potente - e foi transferida à série de um modo muito bem-construído, com discussões importantes, inclusive feministas, diálogos interpessoais e reflexões complexas. Toda a construção é baseada principalmente na realidade e perspectiva adolescente: a identificação com os personagens e com a narrativa é consequência.
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Para quem leu o livro, a adaptação do Hulu é uma transformação sincera de uma história em um produto audiovisual, certamente um esforço entregue aos fãs da obra original, com a compreensão mais profunda possível do texto. A produção transparece o amor pela narrativa em primeiro lugar.