O reboot de Rebelde estreou na Netflix em 5 de janeiro com muitas referências ao original, assim como atualizações
Sucesso mundial nos anos 2000, a telenovela mexicana Rebelde ganhou uma nova versão na Netflix em 5 de janeiro para mostrar as histórias de novos alunos do inesquecível Elite Way School, escola frequentada pelos personagens da produção original.
Repleto de referências ao seriado, assim como atualizações e mudanças de elenco, o reboot de Rebelde está no Top 10 do Brasil desde o lançamento — e não é apenas coincidência. Com mistura de suspense, dramas familiares e (muita) música, a produção apresenta uma releitura repleta de pontos positivos.
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Um dos destaques da trama é, certamente, a atriz brasileira Giovanna Grigio, que se juntou à série como uma aluna veterana do Elite Way School — e fala um portunhol, o qual, certamente, agradou aos espectadores do país.
No entanto, a série também deixa algumas questões pendentes que podem prejudicar a experiência do espectador. Caso ainda não tenha conferido o reboot de Rebelde, confira quatro motivos para assistir (e um para não assistir) à produção:
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Para os espectadores do Rebelde original, o seriado da Netflix possibilita uma nostalgia indiscutível. Além de citarem os personagens originais diversas vezes, as atrizes Estefanía Villarreal e Karla Cossío voltam ao papel de Celina Ferrer e Pilar Gandía, respectivamente, para a nova trama do streaming.
A nostalgia é potencializada pelas diversas músicas do original apresentadas ao longo dos episódios da série. Hits como a icônica “Rebelde”, “Sálvame”, “Solo Quédate en Silencio”, “Tras de Mi”, “Nuestro Amor” ganham potentes versões que, apesar de não substituírem as originais, aquecem o coração de qualquer fã.
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O reboot de Rebelde apresenta uma narrativa cercada por debates atuais, além de trazer um elenco de diversas nacionalidade e sexualidades — tudo isso sem o tabu ou estereótipos. Vale lembrar que, na produção original, esses assuntos eram raramente discutidos.
No elenco principal, por exemplo, Andi (Selene) e Emília (Giovanna Grigio) formam um casal, além de Luka (Franco Masini) se identificar como queer. Ainda, a produção traz a brasileira Giovanna Grigio, o colombiano Jerónimo Cantillo e o argentino Franco Masini — possibilitando maior representatividade para os espectadores da América Latina.
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Como diz o nome “reboot”, a trama se passa no mesmo universo de Rebelde, mas com uma atualização bem-feita do original. Dessa forma, o seriado da Netflix se torna uma homenagem certeira da trama original, mas com novidades envolventes.
Um exemplo é o famoso uniforme da escola, que ganha peças sem gênero no reboot de Rebelde, além de destacar a personalidade de cada personagem. Com elementos novos e a quantidade certeira de nostalgia, a série da Netflix é uma atualização eficiente.
Pouco após a estreia, Rebelde foi renovada para uma segunda temporada que dará continuidade aos dramas dos personagens principais da série. Portanto, os espectadores não ficarão sem respostas para os conflitos do último episódio da trama.
Para os que estão acostumados com as longas temporadas do Rebelde original, o reboot da Netflix é bem diferente. A primeira temporada tem apenas oito episódios de, em média 40 minutos.
A quantidade de episódios mantém um ritmo acelerado que, ao final, acaba deixando algumas pontas soltas. Com pouco tempo para desenvolver algumas questões, o desfecho atropela explicações para entregar um último episódio apressado com um enredo mal desenvolvido.