Tema da canção homônima de Rita Lee, Pagu foi um dos grandes destaques durante o movimento Modernista de 1922
Patrícia Rehder Galvão, mais conhecida como Pagu, foi um dos grandes destaques durante o movimento Modernista de 1922, mesmo não participando da Semana de Arte Moderna daquele ano. Pagu é tema de versos e até mesmo de uma canção homônima de Rita Lee, mas, quem foi ela?
Nascida em 1910, Pagu foi escritora, poetisa, tradutora, desenhista, jornalista e ativista política. Posteriormente, casou-se com Oswald de Andrade, e, ao lado dele, passou a militar no Partido Comunista em 1930 — com isso, acabou sendo a primeira presa política da história do Brasil após participar de uma greve de estivadores.
Além de ser uma notória militante comunista — a qual foi presa 23 vezes ao longo da vida — Pagu também se destacou como escritora com o primeiro romance proletário da literatura brasileira, intitulado Parque Industrial (1933). Após isso, rodou o mundo como jornalista.
Entre suas ações mais populares, destaca-se a vez na qual entrevistou Sigmund Freud e participou da coroação do último imperador chinês, Pu-Yi. Após isso, retornou ao Brasil e se divorciou de Oswald de Andrade. Enquanto colaborava na revista Vanguarda Socialista, conheceu o jornalista Geraldo Ferraz, quem se tornaria seu segundo marido.
Em fevereiro de 2022, em comemoração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna, Pagu ganhará um espetáculo musical baseado em sua vida, intitulado Pagu – Anjo Incorruptível. A obra será exibida no Sesc Guarulhos. Para mais informações, acesse o site: sescsp.org.br/guarulhos.