CURIOSIDADE

Stranger Things: A principal (e única) diferença entre os vilões Dra. Kay e Dr. Brenner

Pior que o Papa? Criadores revelam a diferença “sociopata” entre o Dr. Brenner e a Dra. Kay

Giulia Cardoso (@agiuliacardoso)

Stranger Things A principal (e única) diferença entre os vilões Dra. Kay e Dr. Brenner
Stranger Things A principal (e única) diferença entre os vilões Dra. Kay e Dr. Brenner - Crédito: Netflix

Se você achava que o Dr. Martin Brenner (Matthew Modine) era o ápice da crueldade científica em Stranger Things, os Irmãos Duffer têm más notícias. Segundo os criadores da série, a nova antagonista introduzida na 5ª temporada, a Dra. Kay (Linda Hamilton), representa uma ameaça muito mais sombria e perigosa para Eleven — e o motivo é puramente emocional.

Em entrevista exclusiva ao ScreenRant, Matt e Ross Duffer detalharam o que separa os dois cientistas. Embora ambos compartilhem a obsessão por controle e poder, a abordagem deles em relação às cobaias é fundamentalmente oposta.

A Dra. Kay foi apresentada como a líder implacável da operação militar na zona de quarentena (e no Mundo Invertido), caçando Eleven não para “criá-la”, mas para dissecá-la. Ross Duffer explicou a distinção:

“Acho que a diferença chave aqui — não que o Brenner seja um ‘bom moço’ — é que ele, de alguma forma distorcida, nutria sentimentos paternos pela Eleven. A Dra. Kay não vê a Eleven dessa forma. Ela não vê a Kali dessa forma.”

Segundo Ross, para a personagem de Linda Hamilton, as garotas são apenas recursos.

“Ela as vê apenas como armas que pode usar. Ela só quer o sangue delas para continuar o programa. Ela não vê nada de humano na Eleven. Não importa se a Eleven está fazendo coisas heroicas ou malignas. Para a Dra. Kay, isso é irrelevante.”

Uma ameaça sem fraquezas

Essa visão utilitária torna a Dra. Kay uma vilã mais eficiente e aterrorizante. O “Papa” tinha uma fraqueza: seu afeto tóxico por suas “crianças”, o que, ironicamente, acabou levando à sua morte na 4ª temporada. Kay, por outro lado, é descrita por Matt Duffer como “simplesmente sociopata”.

A série já demonstrou isso, na prática. Enquanto Brenner tentava manipular Eleven psicologicamente através de afeto, Kay manteve Kali (008) presa e acorrentada na base militar, tratando-a como um animal de laboratório para extração de material genético.

Se Eleven cair nas mãos da Dra. Kay no final da série, não haverá diálogos emocionais ou tentativas de reconciliação familiar — apenas uma frieza calculista que torna o desfecho da saga ainda mais perigoso.

FONTE: SCREENRANT 

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Jornalista em formação pela Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo, Giulia Cardoso começou em 2020 como voluntária em portais de cinema. Já foi estagiária na Perifacon e agora trabalha no núcleo de cinema da Editora Perfil, que inclui CineBuzz, Rolling Stone Brasil e Contigo.
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